quinta-feira, 31 de março de 2011

Bombardeio matou 40 civis na Líbia, denuncia...Kadafi? Não,Vaticano!

O Vaticano denunciou hoje que bombardeios das forças ocidentais contra a Líbia mataram pelo menos 40 civis em Trípoli, no bairro de Buslim, onde um prédio inteiro foi destruído por um míssil. O anúncio ocorreu no mesmo dia em que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assumiu oficialmente a operação no país, que mudou de nome, de "Aurora da Odisseia" para "Protetor Unificado". A operação permanece com o objetivo declarado de evitar que as tropas do governante líbio, Muamar Kadafi, matem civis.

Leia mais em DGABC


E aí? A mídia corporativa vai mostrar isso ou vai acusar o Vaticano de ser "oficialista-estatal-pró-Kadafi"?

quarta-feira, 30 de março de 2011

Chávez comenta os bombardeios à Líbia

"Kadhafi está a fazer o que tem que fazer, resistir a uma agressão imperial (...) não está previsto agora que Kadhafi saia da Líbia", disse Chávez.

O presidente da Venezuela falava durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo uruguaio, José Mujica, no âmbito de um périplo por quatro países da América Latina, que começou na Argentina e o levará ainda à Bolívia e à Colômbia.

Hugo Chávez voltou a criticar a intervenção militar internacional na Líbia e revelou que em novembro perguntou a Muammar Kadhafi onde estavam colocadas as suas reservas internacionais e que este lhe respondeu que estavam asseguradas na Europa e nos Estados Unidos.

"Asseguradas? Ninguém suspeitava o que iria ocorrer (...) Congelaram isso (reservas) à Líbia, estão roubando 200 mil milhões de dólares do povo líbio. Tenho um mês dizendo isso e ninguém responde na Europa à pergunta que faço", disse.

Hugo Chávez defendeu que é importante que a América Latina avance com a criação do Banco do Sul para que as reservas internacionais dos países da região não sejam controladas pela Europa e pelos Estados Unidos.

"Em vez de ter esses dinheiros lá no norte, os traremos para cá. Não digo todo mas uma parte das reservas", disse.

Chávez sublinhou ainda que "não está previsto" que a Venezuela conceda asilo a Kadhafi, sublinhando que
"ele disse em distintas ocasiões que não se irá da Líbia".

"Eu sou um tirano para muitos e até assassino, mas (Barack) Obama é prémio Nobel da Paz e ele é quem ordenou o bombardeio. No Iraque, no Afeganistão, foi o governo dos Estados Unidos (que ordenou), e agora na Líbia, mas assim anda o mundo. O mundo às avessas",
disse.

Durante a conferência de imprensa o presidente do Uruguai, José Mujica, defendeu a "autodeterminação dos povos" e que para os uruguaios "é uma questão de princípios não reconhecer a ninguém o direito a intervir noutro país".

Fonte: SAPO - Portugal

Oposição a Kadafi inaugura até canal de televisão próprio

Com apoio da OTAN  e da "ditadura amiga" do Catar, a oposição lança, hoje, seu próprio canal de TV.

Fonte: Lusa

Forças de Kadafi são alvo de ataque a oeste de Ajdabiya

Um ataque aéreo contra as forças do dirigente líbio Muammar Kadafi foi lançado nesta quarta-feira pouco antes das 15h GMT a oeste de Ajdabiya, comprovou um jornalista da AFP.
Depois do ataque aéreo, a vários quilômetros da cidade, era possível ver uma enorme bola de fogo de dezenas de metros, seguida uma coluna de fumaça negra, constatou jornalista.
O ataque, o primeiro em dois dias, foi imediatamente saudado por uma centena de rebeldes posicionados na entrada oeste de Ajdabiya.

Fonte: Terra

Apesar dos ataques da OTAN, forças de Kadafi reconquistam cidade de Brega

Horas depois de retomar Ras Lanuf do controle dos rebeldes, as forças leais a Muammar Kadafi expulsaram os aliados da OTAN  do porto petroleiro de Brega.

A informação foi confirmada pelos próprios "rebeldes" em Ajdabiya, cidade situada 80 km a leste de Brega, que disseram poder ouvir tiros de canhão na região.

A reconquista de Brega poucas horas depois da de Ras Lanuf confirma a rápida progressão do Exército governamental rumo ao leste do país, reduto dos insurgentes.

Com esse cenário, a tendência é a de que a OTAN despeje mais bombas por sobre o país.

Com informações de Folha e AFP

Líbia: Aliados da OTAN retrocedem para tentar proteger Ajdabya do exército Líbio

Os rebeldes líbios retrocederam nesta quarta-feira para proteger a estratégica cidade de Ajdabiya, situada a 160 quilômetros a sudoeste de Benghazi, enquanto a linha da frente se transferiu ao enclave petroleiro de Brega, informou o coronel Ahmad Omar Bany, porta-voz militar dos insurgentes.
Em entrevista coletiva em Benghazi, Bany disse que "a frente se situa agora em ambos lados de Brega (a cerca de 200 quilômetros a oeste de Benghazi)", onde continuam os combates.

Fonte: Terra


Forças de Kadafi recuperam controle da cidade petrolífera Ras Lanuf

As forças do regime de Muammar Kadafi recuperaram hoje o controle da cidade petrolífera de Ras Lanuf, forçando os rebeldes a abandonarem as posições e a retirarem para leste, segundo jornalistas de agências internacionais.

Fonte: SAPO - Portugal

Forças de Kadafi freiam aliados da OTAN em Bin Jawad

Forças do Exército mantiveram hoje suas posições em torno de Bin Jawad e frearam a ofensiva dos rebeldes armados para o oeste de Líbia, apesar de serem apoiados pelos bombardeios da coalizão internacional.

Pelo segundo dia consecutivo as hostes dos rebeldes retrocederam diante da potência de fogo dos leais ao líder líbio, Muamar Kadafi, cuja defesa da cidade de Sirte tem sido bem mais sólida do imaginado pelos inssuretos, segundo seus próprios líderes.

Os insurretos tentam desde domingo fazer com o controle de Sirte, a cidade natal do Kadafi, confiantes na ajuda dos bombardeios indiscriminados da coalizão internacional sobre cidades da costa leste e oeste do país.

Atualmente os combates mais encarniçados registram-se na localidade de Nawfaliya, uns 180 quilômetros ao oriente de Sirte, e segundo diferentes fontes, a meio dia desta quarta-feira moviam-se para Ras Lanuf, o principal enclave petroleiro do país norte-africano.

Por seu lado, a televisão oficial líbia destacou a resistência dos militares governamentais e em sua programação habitual intercala informes dos sucessos no terreno de operações militares, bem como da solidariedade popular ao mandatário.

À margem dos espaços noticiosos habituais, o canal Al Jamahiriya mantém conexão telefônica com cidadãos que expressam lealdade a Kadafi e condenam a que denominam "brutal cruzada colonial" contra sua nação.

Junto com epítetos muito despetivos para os presidentes dos Estados Unidos e França, a televisão informou de concentrações de homens e mulheres acompanhados de seus meninos" em frente a Bab Al-Aziziya, um lugar emblemático de Trípoli onde se repetem marchas pró-governamentais.

Os manifestantes, descreveu Al Jamahiriya, cantam e cantam consignas que "materializam a alta moral do povo heroico de Líbia que crê em sua vitória, pela vontade de Allah, em frente à colossal cruzada colonial".

Assim, informou de atos de solidariedade de professores e estudantes da universidade de Shebha, de escolas islâmicas, ímãs e outros setores sociais.


domingo, 27 de março de 2011

Jimmy Carter planeja nova viagem à Coreia do Norte

  Carter com Kim Il Sung
 
 
O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter prevê viajar novamente à Coreia do Norte, talvez em abril, em uma visita de caráter "estritamente privado", tal como informou nesta quinta-feira o Departamento de Estado americano "Fomos informados de sua viagem", assinalou o porta-voz interino do Departamento, Mark Toner, em sua entrevista coletiva diária.
Toner, no entanto, disse não saber se houve contatos prévios entre o Departamento de Estado e o ex-presidente para sua viagem à Coreia do Norte, mas negou que Carter tenha previsto levar uma mensagem do Governo americano ao regime de Kim Jong-il.
"O ex-presidente Carter viaja com caráter estritamente privado. Não viaja com uma delegação oficial dos EUA e não leva nenhuma mensagem oficial", afirmou o porta-voz.
Segundo a revista "Politico", a viagem de Carter, que governou os Estados Unidos entre 1977 e 1981, possivelmente ocorrerá em abril.

O ex-governante tem experiência em lidar com o fechado regime da Coreia do Norte, onde é uma personalidade respeitada. Ele já visitou o país em várias ocasiões, a última em agosto de 2010 para negociar a libertação do professor americano Aijalon Mahli Gomes, que foi preso e condenado por entrar ilegalmente no território norte-coreano.

 Jimmy Carter conseguiu livrar Gomes da prisão

 Carter visitou Pyongyang em 1994, depois que o regime comunista ameaçou processar combustível nuclear e o Governo de Bill Clinton pediu à ONU que aprovasse sanções contra o regime comunista.
Naquele ano, o ex-presidente americano se reuniu com o então líder norte-coreano e pai do atual, Kim Il-sung, e conseguiu que a Coreia do Norte conversasse com os EUA, em negociações sem precedentes que levaram a um acordo de desarmamento nuclear.
Washington insiste que a Coreia do Norte deve adotar "medidas concretas" para sua desnuclearização. 

Com informações de Terra

sábado, 26 de março de 2011

Jimmy Carter visita Cuba



O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter chega a Cuba nesta segunda-feira para uma visita de três dias, a convite do governo cubano, informou a organização não governamental dirigida por ele.





Carter e sua esposa, Rosalynn, vão se reunir com o presidente Raúl Castro e outros altos funcionários do regime comunista cubano para informar-se sobre as novas políticas econômicas na ilha e o próximo congresso do Partido Comunista que designará suas novas autoridades.




Segundo comunicado recebido pela AFP da secretária de imprensa do Centro Carter, Deanna Congileo, a viagem terá caráter privado, não se tratando de missão governamental.

Em abril, Carter pretende ir à Coreia do Norte, país que visitou outras vezes. 

Com informações de AFP

Entrevista com Olga Ulianova, sobrinha de Lenin

Confira  AQUI

 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Última descendente de Lenin morre em Moscou



Olga Ulyanova, sobrinha e última descendente de Lenin, morreu em Moscou nesta sexta-feira, aos 89 anos, informou o governador da região natal do líder bolchevique, Ulyanovsk, em um comunicado.
Ulyanova, que nasceu em 1922, dois anos antes da morte do tio famoso, era a última descendente direta da família Ulyanov, sobrenome real do líder comunista, segundo o governador Sergei Morozov, que não revelou a causa do falecimento.
Ela era filha de Dmitri, irmão caçula de Lenin, um médico que compartilhava seus ideiais revolucionários e ocupou altos cargos no ministério da Saúde soviético depois de 1917. Ele nasceu em 1874 e morreu em 1943.
Ulyanova estudou química na Universidade Estatal de Moscou e foi professora nesta mesma instituição, segundo Morozov. Ela publicou diversos livros e mais de 150 artigos sobre Lenin e seus parentes.
Como última representante da família, ela sempre combateu as várias iniciativas para retirar o corpo embalsamado de seu tio do mausoléu da Praça Vermelha, na capital russa.

"Sou categoricamente contrária ao enterro de Vladimir Ilyich Lenin. Não há nenhuma base para que isto seja feito", escreveu Ulyanova ao jornal Pravda em janeiro, argumentando que seu corpo é mantido no mausoléu na mesma profundidade exigida pela tradição russa para os sepultamentos.

Com informações de AFP


Quem quer conhecer a história desse grande dirigente revolucionário pode começar pela obra "Lenin: Coração e Mente, de Tarso e Adelmo Genro".

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Na Estante Virtual, fora o frete, está por R$ 7,11

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte VIII

Coalizão de voluntários
Se o objetivo fosse proteger a população civil, o encarregado de aplicar a resolução 1973 seria a ONU, Ao invés disso, as operações militares são cooredenadas atualmente pelo US AfriCom, o comando americano na África e, supostamente, passarão para o comando da Otan. É por isso que o ministro de Relações Externas da Turquia, Ahmet Davutoglu, mostrou-se indignado diante da iniciativa francesa na agressão e exigiu explicações por parte da Otan.

De maneira mais direta, o premiê russo Vladímir Pútin qualificou a resolução 1973 como viciada e inadequada. "Se alguém ler a resolução verá que ela autoriza qualquer um a tomar medidas contra um Estado soberano. Tudo isso me lembra a conclamação medieval à cruzada", concluiu Pútin.
Fonte: Cubadebate

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte VII

Congelamento de bens
Se o objetivo fosse proteger a população civil, teria sido determinado apenas o congelamento dos bens pessoais da família de Kadafi e dos altos funcionários do regime, para impedi-los de violar o bloqueio sobre o armamento. No entanto, esse congelamento foi extendido também aos bens do Estado líbio. O fato é que a Líbia, sendo um rico Estado petroleiro, dispõe de um tesouro considerável, parte do qual está investido no Banco do Sul, instituição que se dedica ao financiamento de projetos no Terceiro Mundo. Como assinalou o presidente da Venezuela Hugo Chávez, o congelamento de bens não protegerá os civis. Seu objetivo e restabelecer o monopólio do Banco Mundial e do FMI.

Fonte: Cubadebate

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte VI

Zona de exclusão aérea
Se o objetivo fosse proteger a população civil, a zona de exclusão se limitaria aos territórios sublevados, como foi feito no Iraque com o Curdistão. A realidade é que a proibição de voo se extende a todo o país. Desse modo, a coalizão espera manter a correlação de forças em terra e dividir o país em quatro partes: as três sublevadas e a zona líbia.

Esta divisão de fato da Líbia deve ser comparada com a do Sudão e da Costa do Marfim, as primeiras etapas do "redesenho da África".
Fonte: Cubadebate

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte V

Embargo sobre o armamento
Se o objetivo era proteger a população, teria bastado instaurar um embargo aos mercenários e ao armamento destinado ao exército de Kadafi. Em vez disso, o embargo também foi extendido aos sublevados, como prevenção contra sua possível vitória. O verdadeiro objetivo era deter a revolução.

Fonte: Cubadebate

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte IV

Reconhecimento do Conselho Nacional Líbio de Transição
Há três zonas sublevadas na Líbia. Um Conselho Nacional de Transição foi constituído em Benghazi. Em seguida se fundiu com o Governo Provisório, criado pelo ministro de Justiça de Kadafi, que se uniu aos sublevados. Foi esse mesmo personagem, segundo as autoridades búlgaras, que organizou as torturas contra as enfermeiras búlgaras e o médico palestino que o regime manteve detido por um longo tempo.

Ao outorgar seu reconhecimento a este Conselho Nacional Líbio de Transição e ao eximir de toda culpa seu novo presidente, a coalizão de países ocidentais escolhe seus interlocutores e os impõe aos sublevados como dirigentes. Isso permite afastar os revolucionários nasseristas, comunistas e khomeinistas.
O objetivo é adiantar-se aos acontecimentos e evitar o que aconteceu na Tunísia e no Egito, quando os ocidentais impuseram um governo do partido de Ben Ali sem Ben Ali ou um governo de Suleiman sem Mubarak, governos que os revolucionários derrubaram do mesmo modo.
Fonte: Cubadebate

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte III

Apoio da União Africana e da Liga Árabe
Desde o início destes acontecimentos, França, Reino Unido e Estados Unidos não deixam de afirmar que esta não é uma guerra ocidental, embora o ministro francês do Interior, Claude Gueant, tenha falado de uma "cruzada" de Sarkozy. Os três países mencionados se escudam assim no apoio que sopostamente teriam recebido da União Africana e da Liga Árabe.

A realidade é que a União Africana condenou a repressão e reconheceu a legitimidade das exigências pela democracia, mas se pronunciou em todos os momentos contra uma intervenção armada estrangeira. Em relação à Liga Árabe, se trata de uma organização que reúne principalmente uma série de regimes ameaçados por revoluções similares. Esses regimes apoiaram o mesmo princípio de contrarrevolução ocidental — alguns deles inclusive estão participando dela no Barein — mas não podem se dar o luxo de chegar a apoiar uma verdadeira guerra ocidental, porque teriam de enfrentar uma aceleração dos movimentos de oposição internos que poderiam derrotá-los.

Fonte: Cubadebate

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte II

Apoio à "primavera árabe"
Em seu discurso perante o Conselho de Segurança, o ministro francês de Relações Externas, Alain Juppé, elogiou a "primavera árabe" em geral e a insurreição líbia em particular.

Seu lírico discurso escondia terríveis intenções. Não disse uma única palavra sobre a sangrenta repressão no Iêmen e no Barein, mas elogiou o rey Mohamed VI, de Marrocos, como se tratasse de um dos militantes revolucionários, contriuindo assim para piorar a desastrada imagem da França que existe no mundo árabe, graças à presidência de Sarkozy.
Fonte: Cubadebate

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte I

É costume dizer que em uma guerra, a primeira vítima é a verdade. As operações militares na Líbia e a resolução 1973, que serve como base jurídica, não são uma exceção à regra. São apresentadas ao público como necessárias para proteger a população civil vítima da repressão indiscriminada do coronel Kadafi. Na realidade, têm objetivos imperialistas clássicos.
Vejamos a seguir alguns elementos clássicos:

Crimes contra a humanidade

Com a intenção de piorar o panorama, a mídia corporativa fez crer que as centenas de milhares de pessoas que fugiam da Líbia estavam tratando de escapar de um massacre. Agências de notícias falaram de milhares de mortos e de "crimes contra a humanidade". A resolução 1970 denunciou perante a Corte Penal Internacional possíveis "ataques sistemáticos ou generalizados contra a população civil". O conflito líbio tem na realidade uma leitura politica e, por sua vez, uma leitura em termos tribais. Os trabalhadores imigrantes foram as primeiras vítimas do enfrentamento. Bruscamente, viram-se obrigados a partir. Os combates entre os partidários de Kadafi e os sublevados foram certamente sangrentos, mas não nas proporções anunciadas. Nunca houve uma repressão sistemática contra a população civil.

Fonte: Cubadebate

quarta-feira, 23 de março de 2011

Líbia resiste a novos bombardeios; Kadafi descarta renúncia


Aviões militares de países ocidentais continuaram nesta quarta-feira (22) os bombardeios indiscriminados contra a capital líbia, Trípoli, e outras áreas costeiras do país, depois que o líder Muamar Kadafi descartou a rendição de seu povo e vaticinou uma vitória.
Emissoras de televisão de várias nações árabes, assim como a líbia Al-Jamahiriya, mostraram instalações aéreas e navais, edifícios civis e áreas residenciais destruídas por mísseis da aviação e da marinha de guerra dos Estados Unidos, França e Reino Unido.

Na quarta noite consecutiva de bombardeios sobre Trípoli pode ser visto o fogo de balas traçantes da artilharia anti-aérea cruzando o céu da capital. Foram ouvidas explosões potentes, muitas delas próximo da residência de Kadafi e de um hotel onde estão hospedados os repórteres estrangeiros.

Os ataques se intensificaram precisamente depois de um discurso pronunciado à noite pelo mandatário, no qual conclamou seus apoiadores a lutar e confiar na vitória frente ao que qualificou de "injustificada" agressão internacional.

"Conquistaremos a vitória final. Não nos renderemos, os derrotaremos de todos os modos; o povo líbio está preparado para a luta, seja curta ou longa, enfatizou Kadafi diante de uma multidão que fazia tremular bandeiras verdes e exibia grandes posteres com sua imagem.

O chefe de Estado falou a partir de uma instalação do complexo residencial de Bab El-Aziziya, no sul de Trípoli, de onde pronunciou outros discursos nas últimas semanas e que foi parcialmente destruído por mísseis ocidentais na noite de domingo.

"Estou aqui, em minhas casa, minha casa está aqui, estou em minha haima (tenda beduína)", afirmou, para em seguida recordar que os bombardeios dos países da Otan constituem uma violação da Carta das Nações Unidas, apesar de terem sido autorizados por uma resolução do Conselho de Segurança.

Após qualificar os agressores como "grupo de fascistas enlouquecidos que terminarão na lata de lixo da história", Kadafi reiterou para a televisão estatal que enfrentará o que denominou de "cruzada contra o Islã", e conclamou a "todos os exércitos islâmicos" a reunirem-se a essa luta.

terça-feira, 22 de março de 2011

Líbia acusa EUA, França e Reino Unido de violar cessar-fogo

O governo da Líbia acusou, nesta segunda-feira (21), os rebeldes e as forças comandadas por Estados Unidos, França e Reino Unido de violar o cessar-fogo anunciado por oficiais e pelas Forças Armadas do país africano, segundo informações de meios locais.
Na noite de domingo (20), autoridades líbias votaram pela resolução pacífica da crise enfrentada pelo país há mais de um mês e o cessar-fogo para proteger a independência da nação e evitar uma intervenção estrangeira.
O segundo anúncio de cessar-fogo foi feito um dia depois do início da França, em conjunto com Estados Unidos, Reino Unido e outros países, iniciar um ataque contra a Líbia. O objetivo da coalizão estrangeira é impor a resolução da Organização das Nações Unidas que estabeleceu uma zona de exclusão aérea na Líbia, para proteger civis opositores de bombardeios do governo.
"As outras partes não respeitaram o cessar-fogo. As bombas e os mísseis seguem caindo sobre a Líbia. As bombas e os mísseis dos agressores causaram a morte de dezenas de civis", asseguraram fontes do governo líbio à agência de notícias estatal Jana. Os ataques aéreos da coalizão, segundo a televisão nacional, podem ter causado a morte de 90 pessoas, além de 200 feridos.
Um dos alvos dos bombardeios da coalizão foi um edifício dentro do complexo em Trípoli onde vive o líder líbio Muamar Khadafi na capital, Trípoli. O local foi destruído por um míssel e, até o momento, não há informações sobre vítimas. Segundo a coalizão, o edifício de quatro andares seria usado como centro de comando das forças leais a Khadafi.
O secretário de Defesa britânico, Liam Fox, admitiu no mesmo dia que o ataque a Khadafi era "potencialmente uma possibilidade''. O chefe do gabinete de Defesa britânico, David Richards, no entanto, afirmou nesta segunda-feira que Khadafi ''absolutamente não'' é um alvo, uma vez que atacar o coronel diretamente ''não seria permitido dentro da resolução da ONU''.
Em resposta à ação militar, Khadafi convocou, segundo a agência Jana, uma marcha de seus apoiadores em Benghazi.

Protestos
Em Trípoli, há protestos de partidários de Khadafi contra a intervenção estrangeira. São civis desarmados, segurando bandeiras e tentando formar uma espécie de escudo humano, segundo relatos do correspondente da Telesur em Trípoli. |A “televisão estatal líbia tem câmeras [monitorando] a residência de Khadafi e a Praça Verde, e menciona constantes manifestações de partidários do governo”, descreveu a reportagem.
Os ataques também foram condenados no domingo pela Liga Árabe. Em entrevista à agência egípcia Mena, o secretário-geral da organização, Amro Musa, disse estar "surpreso" com a intensidade dos bombardeios da coalizão contra o território líbio e considerou que os ataques “excedem o mandado aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU para manter uma zona de exclusão área".
Países como Venezuela, Brasil, Argentina e Bolívia também se manifestaram contra as ações da coalizão, enquanto que a União Africana (UA) fez um chamado para o "fim imediato da violência" e pela busca de uma solução pacífica e democrática para o conflito.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Manifestantes pró-Kadafi cercam secretário-geral da ONU no Egito

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, se viu nesta segunda-feira (21/03) obrigado a se refugiar na sede da Liga Árabe após manifestantes líbios pró-Kadafi o impediram de sair do edifício, situado junto à praça Tahrir, no Cairo.

Os manifestantes se reuniram diante da porta principal da Liga Árabe e gritaram palavras de ordem contra Ban e o secretário-geral da Liga, Amre Moussa, assim como contra os Estados Unidos, o Reino Unido e França, e a favor de Kadafi.

Diante desta situação, Ban não conseguiu sair do edifício pelo acesso principal e teve que ser retirado por outra saída na qual também havia vários manifestantes.

Ban se reuniu nesta segunda-feira com Moussa para analisar a situação em vários países árabes, sobretudo na Líbia.

Em entrevista coletiva conjunta, realizada antes do incidente com os partidários de Kadafi, o secretário-geral da ONU pediu às autoridades líbias que deixem imediatamente de matar os civis e que os proteja.

Ban destacou a importância da coordenação entre a Liga Árabe e a ONU, e assegurou que sua organização continuará seu trabalho até que cheguem ao fim os combates na Líbia e colaborará no envio de ajuda humanitária ao país. 

Informações de Opera Mundi

sexta-feira, 18 de março de 2011

Cubanos residentes no Brasil pedem a Obama fim do bloqueio


Representantes da ANCREB-JM (Associação Nacional Cubana de Residentes no Brasil – José Martí) prepararam uma mensagem ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em função de sua visita ao Brasil, no próximo sábado (19). No texto, os cubanos destacam o simbolismo da eleição de Obama em 2008, bem como a esperança por mudanças naquela ocasião. No entanto, depois de pouco mais de dois anos, o sentimento atual se traduz apenas em desilusão.

Diante desse quadro, os representantes da ANCREB-JM aproveitam a visita de Obama ao Brasil para exigir a libertação dos Cinco Patriotas (presos nos EUA acusados de terrorismo) e o fim imediato do bloqueio econômico norte-americano sobre Cuba.

Leia abaixo a mensagem:


Por favor, senhor presidente Obama preste atenção a estas palavras

Somos cubanos residentes no Brasil. Durante sua campanha presidencial, estivemos esperançosos de que o senhor realmente produziria as mudanças que insistentemente prometia, em particular, aquelas relacionadas com nosso país. Porém, estamos cada vez mais e mais desiludidos, pois não se observa nenhuma mudança na política americana relacionada a Cuba, contra as expectativas da comunidade internacional e a opinião pública norte-americana.

Por uma esmagadora maioria, no ano 2010 - uma vez mais e por 19 vezes consecutivas -, na Assembleia Geral das Nações Unidas, a comunidade internacional recusou o criminal bloqueio que o governo americano tem imposto ao nosso país por mais de meio século e pediu o encerramento dessa política genocida.

O bloqueio econômico, comercial e financeiro fecha mais e mais as suas garras e o senhor não tem usado suas amplas prerrogativas constitucionais, que lhe permitiriam introduzir importantes mudanças passíveis de aliviar enormes necessidades que nosso povo vem sofrendo há muitos largos anos.

O governo dos Estados Unidos - o seu governo, Senhor Presidente Obama – continua dificultando as vendas de alimentos a Cuba por parte de empresas norte-americanas e não permite que essas vendas sejam realizadas conforme as normas e práticas regulares do comércio internacional.

O bloqueio imposto ao nosso país não é um assunto bilateral; ele tem um marcante caráter extraterritorial que viola as leis internacionais e as regulamentações internacionais do comércio, é ofensiva à soberania de terceiros Estados e a os legítimos interesses de entidades e pessoas sob a sua jurisdição.

Por outra parte, o senhor ignora os crescentes chamados desde cada canto do mundo para que cesse a enorme injustiça perpetrada para encarcerar e submeter a desumanos maus tratos nossos Cinco Heróis Cubanos, depois de 12 anos de prisão devido a absurdas sentenças por crimes que não cometeram. A tarefa que eles realizavam era monitorar terroristas cubanos assentados em Miami, os quais representam um grande perigo não só para nosso país, mas também para os Estados Unidos. Estamos seguros de que isso é do seu conhecimento, Senhor Presidente.

Portanto, com toda firmeza lhe demandamos:

• A eliminação do criminal bloqueio imposto ao nosso país;
• A imediata liberação dos nossos Cinco Heróis Cubanos;

O senhor tem as possibilidades constitucionais para atender a este reclamo. Prove que o senhor, realmente, Pode mudar!

Associação Nacional Cubana de Residentes no Brasil – José Martí
15 de março de 2011

Fonte: Cebrapaz

quinta-feira, 17 de março de 2011

Posada Carriles via atentados como atos 'heroicos'

Oficial de Inteligência da Brigada Invasora na Baía dos Porcos


Uma jornalista que entrevistou o ex-agente da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) Luis Posada Carriles sobre os atentados orquestrados por ele em Cuba em 1997 afirmou hoje, durante o julgamento do cubano anticastrista por um tribunal federal norte-americano, que ele via seus atos como "heroicos".

A repórter Ann Louise Bardach, do jornal norte-americano The New York Times, foi intimada a depor hoje, depois de ter passado anos combatendo sua possível participação por considerar que o depoimento prejudicaria o relacionamento entre os jornalistas e suas fontes de informação. A entrevista foi feita em Aruba, em 1998.

Atuando pela CIA nos anos 70

Posada Carriles, de 83 anos, é um ex-agente da CIA e ativista anticomunista que foi levado a julgamento nos EUA por perjúrio, obstrução de justiça e fraude imigratória, entre outras acusações.

Nascido em Cuba e naturalizado venezuelano, Posada Carriles atuou como agente da CIA entre 1960 e 1976, segundo documentos da própria agência norte-americana divulgados nos últimos anos. Ele foi condenado à revelia pelo atentado que, em 1976, derrubou uma aeronave comercial da companhia Cubana de Aviación, no qual 73 pessoas morreram, e como mentor de uma série de explosões contra hotéis em Cuba na década de 1990, nas quais um turista italiano morreu.


Acolhido pelos mafiosos cubanos de Miami

O anticastrista também foi preso no Panamá no ano 2000 por envolvimento em um complô para assassinar Fidel Castro durante uma conferência internacional no país centro-americano, mas foi perdoado em 2004 pela presidente panamenha, então em fim de mandato, Mireya Moscoso. Entre outros episódios, Posada Carriles esteve envolvido na fracassada invasão da Baía dos Porcos e no escândalo Irã-Contras.

Posada Carriles entrou nos Estados Unidos em 2005 e, segundo a promotoria, mentiu sob juramento às autoridades imigratórios norte-americanas em diversas ocasiões.

Cuba o espera, para julgá-lo e puní-lo


 Com informações de Paraná Online

quarta-feira, 16 de março de 2011

Kadafi financiou campanha eleitoral de Sarkozy

Saif al Islam, filho do líder líbio Muammar Kadafi, afirmou nesta quarta-feira que seu pai financiou a campanha eleitoral do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e pediu ao governante europeu que devolva esse dinheiro porque ele "decepcionou" a população líbia. 
 
"A primeira coisa que peço a esse palhaço é que devolva o dinheiro aos líbios. Demos essa ajuda para que agisse em favor do povo líbio, mas ele nos decepcionou", declarou Saif al Islam em entrevista exclusiva concedida à rede televisiva Euronews. 

No trecho do vídeo antecipado pela emissora, que será transmitida nesta noite, Islam, que já foi considerado o sucessor da "Presidência hereditária" líbia instaurada por Gaddafi, ressaltou que pode provar o financiamento à campanha de Sarkozy, pois possui "todas as contas bancárias, documentos e movimentações [financeiras]".
"Fomos nós que financiamos sua campanha. Temos todos os detalhes e estamos prontos para revelá-los", declarou o filho de Kadafi.

Com informações de EFE

segunda-feira, 14 de março de 2011

Os 128 anos da morte de Marx


No dia 14 de março de 1883, em Londres, morreu Karl Marx, aos 64 anos. Economista, historiador, sociólogo, filósofo e jornalista, Marx é um destes autores que não podem ser enquadrados em apenas uma área do conhecimento humano. O autor de "O Capital" apresentou ao mundo um estudo aprofundado sobre as origens e a lógica de desenvolvimento do capitalismo. Autor fundador da esquerda moderna, Marx já foi condenado ao esquecimento algumas vezes, mas as repetidas crises do capitalismo sempre renovam o interesse por sua obra.

Leia o artigo em Carta Maior

sábado, 12 de março de 2011

La difícil unidad de las fuerzas antisistémicas

Apoiar ou não apoiar Kadafi?

E a China, se ocorrer uma revolta popular com uma pauta de democracia burguesa?

E o Irã?

Que postura deve a esquerda assumir perante governos e forças anti-imperialistas, porém, ao ao nosso ver, retrógradas em diversos aspectos? 

No excelente La Jornada, Raúl Zibechi publica artigo sobre a dificuldade de articulação do variado e contraditório campo anti-imperialista em torno de uma necessária pauta única.

Ele não oferece respostas, claro, mas discorre de maneira bem interessante sobre o tema.

La difícil unidad de las fuerzas antisistémicas

Ahora que el sistema atraviesa serias dificultades para sobrevivir a mediano plazo, la actitud de las fuerzas antisistémicas empieza a jugar un papel decisivo. Mucho antes de pensar en alguna forma de unidad o de coordinación estable, debe constatarse que coexisten en el universo de quienes están por cambios de fondo una gama de diferencias que dificultan una mínima visión común de los hechos.
Un buen ejemplo es la actitud hacia la revuelta árabe y, muy en particular, el caso de Libia. Hay amplios sectores antisistémicos –o que dicen serlo– que simpatizan con Kadafi, observan la revuelta en su contra como una maniobra occidental y no dan mayor importancia a la masacre que el régimen está haciendo contra su propio pueblo. Una parte de este sector, y no me refiero sólo a algunos gobernantes, siguió con simpatía las revueltas triunfantes en Túnez y en Egipto, pero no así en aquellos países cuyos gobiernos tienen algún grado de enfrentamiento con Estados Unidos. Una hipotética revuelta popular en Irán, o en China, por ejemplo, no sería acompañada por amplios sectores que se entusiasman con revueltas similares en otros países.
Esta es apenas una de las múltiples contradicciones que atraviesan el campo anti imperial-capitalista. Todo indica que a medida que la crisis se vaya profundizando y las contradicciones se hagan más virulentas y complejas, las diferencias se harán mayores. Sin pretender agotar el tema sino apenas abrir un debate, parece necesario abordar cuatro aspectos en los que hoy se manifiestan hondas diferencias.
El primero es la actitud hacia el Estado. En el seno de los antisistémicos hay por lo menos dos posiciones contrapuestas: convertirse en Estado o rechazar ese camino para construir algo diferente. Parece evidente que la mayor parte de los movimientos están a favor de la primera opción, para la cual trabajan de modo consistente ya sea por la vía electoral o por la insurreccional o, más frecuentemente, combinando las dos. A medida que se profundiza la descomposición del sistema, parece crecer la oposición interna a los gobiernos progresistas y los alineados con el socialismo del siglo XXI, lo que tiende a reabrir un debate que iniciaron los zapatistas y algunos intelectuales en la década de 1990.
Los problemas que presenta este camino son evidentes y en esa coyuntura se hacen aún más nítidos. El riesgo de legitimar el orden mundial y de usar el aparato estatal para lo que realmente ha sido creado: controlar y reprimir a los de abajo.
La segunda cuestión ha sido planteada semanas atrás por Immanuel Wallerstein al destacar las diferencias entre quienes optan por el desarrollo y la modernidad y quienes llaman a un cambio civilizatorio, sobre todo los movimientos indígenas que apelan al buen vivir. Es cierto que este es un asunto crucial del cual depende el modo como se vaya a resolver la crisis sistémica, pero no está en absoluto separado de la primera opción.
Si las fuerzas que buscan cambiar el mundo optan por el camino estatal, esa lógica impone sostener el Estado del que se han hecho cargo y, en consecuencia, deben asumir el desarrollo y profundizarlo. Es lo que están haciendo los gobiernos sudamericanos a través del extractivismo. Los estados necesitan recursos urgentes e ingentes que sólo pueden conseguir cediendo territorios a la acumulación por desposesión, lo que inevitablemente choca con la resistencia de los pueblos indígenas, con campesinos y pobres urbanos.
En teoría, se puede argumentar, habría otros caminos desde el Estado. Pero los hechos dicen lo contrario. El resultado es una creciente polarización social y política, inherente al extractivismo, que hace que el Estado sea cada vez más Estado y las resistencias cada vez más porfiadas. Por el contrario, los que rechazan el camino estatal se han abocado a construir formas de poder rotativas, territoriales o no, que ya no responden a la familia de los estados-naciones.
El tercer problema se relaciona también con estas opciones. Las fuerzas antisistémicas pertenecen a dos grandes familias culturales: las que responden a la forma-Estado, como los partidos, y las que anclan su potencia en las diversas formas que asumen las comunidades. Éstas pueden ser las tradicionales comunidades indígenas renovadas y democratizadas, o bien comunidades urbanas y campesinas, pero siempre responden a otra forma de construcción.
En las coordinaciones entre estas fuerzas, por más flexibles y horizontales que sean, la cultura de la representación y la de la democracia directa suelen chocar y los entendimientos no son sencillos. Pero tienden a ser las organizaciones estadocéntricas –desde los partidos y las grandes centrales sindicales hasta las ONG– las que terminan apoderándose de los espacios comunes, monopolizando la palabra y convirtiéndose en representantes de la diversidad que, mal que nos pese, queda marginada.
No niego que en este terreno se ha avanzado bastante, que se ha conseguido construir espacios colectivos donde el respeto a la palabra y la identidad de los otros es incomparablemente mayor que antaño. Sin embargo, estamos ante una dificultad que debe ser debatida y no ocultada.
En cuarto lugar, está la cuestión de la ética. ¿Es posible compatibilizar Estado y ética? Para ser más preciso: ¿cómo se puede llevar ética a un tipo de relación, como la estatal, que separa rigurosamente medios y fines? El Estado es una relación instrumental, racional, vertical, una herramienta adecuada para mandar mandando que no puede mandar obedeciendo porque entraría en implosión, si es que su propio modo de hacer no lo impide por la fuerza.
En estos momentos tan cargados de esperanza que vivimos, asumir estos debates con serenidad supone aceptar los límites de ambas estrategias. Quienes apostamos a un camino no estatal sabemos que no estamos en condiciones, por el momento, de ir más allá de experiencias locales y regionales. Unos y otros nos necesitamos y podemos hacer juntos, a condición de colocar la honestidad y la ética en el timón de mando.

Fonte: La Jornada

Charge do Latuff: Obama e a Líbia


Acesse já o twitpic do Latuff

sexta-feira, 11 de março de 2011

Lista das Invasões dos EUA no mundo



Enquanto Obama expressa sua preocupação com a possibilidade de Kadafi permanecer no poder, fazemos uma importante recordação: 




Organizado por Alberto da Silva Jones (professor da UFSC): 

Entre as várias INVASÕES das forças armadas dos Estados Unidos fizeram nos séculos XIX, XX e XXI, podemos citar:


1846 - 1848 - MÉXICO - Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas
1890 - ARGENTINA - Tropas americanas desembarcam em Buenos Aires para
defender interesses econômicos americanos.
1891 - CHILE - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes
nacionalistas.
1891 - HAITI - Tropas americanas debelam a revolta de operários
negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA.
1893 - HAWAI - Marinha enviada para suprimir o reinado independente anexar o Hawaí aos EUA.
1894 - NICARÁGUA - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês.
1894 - 1895 - CHINA - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa.
1894 - 1896 - CORÉIA - Tropas permanecem em Seul durante a guerra.
1895 - PANAMÁ - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana.
1898 - 1900 - CHINA - Tropas dos Estados Unidos ocupam a China durante a Rebelião Boxer.
1898 - 1910 - FILIPINAS - As Filipinas lutam pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, Filipinas - 27/09/1901 e Bud Bagsak, Sulu, Filipinas 11/15/1913) - 600.000 filipinos mortos.
1898 - 1902 - CUBA - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana.
1898 - Presente - PORTO RICO - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado' dos Estados Unidos.
1898 - ILHA DE GUAM - Marinha americana desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje.
1898 - ESPANHA - Guerra Hispano-Americana - Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial.
1898 - NICARÁGUA - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur.
1899 - ILHA DE SAMOA - Tropas desembarcam e invadem a Ilha em conseqüência de conflito pela sucessão do trono de Samoa.
1899 - NICARÁGUA - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez).
1901 - 1914 - PANAMÁ - Marinha apóia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção.
1903 - HONDURAS - Fuzileiros Navais americanos desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho.
1903 - 1904 - REPÚBLICA DOMINICANA - Tropas norte americanas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução.
1904 - 1905 - CORÉIA - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa.
1906 - 1909 - CUBA -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições.
1907 - NICARÁGUA - Tropas americanas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua.
1907 - HONDURAS - Fuzileiros Navais americanos desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua.
1908 - PANAMÁ - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos invadem o Panamá durante período de eleições.
1910 - NICARÁGUA - Fuzileiros navais norte americanos desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua.
1911 - HONDURAS - Tropas americanas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil, invadem Honduras.
1911 - 1941 - CHINA - Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas.
1912 - CUBA - Tropas americanas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana.
1912 - PANAMÁ - Fuzileiros navais americanos invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais.
1912 - HONDURAS - Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano.
1912 - 1933 - NICARÁGUA - Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos.
1913 - MÉXICO - Fuzileiros da Marinha americana invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução.
1913 - MÉXICO - Durante a Revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas em apoio aos revolucionários.
1914 - 1918 - PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - Os EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens.
1914 - REPÚBLICA DOMINICANA - Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução do povo dominicano em Santo Domingo.
1914 - 1918 - MÉXICO - Marinha e exército dos Estados Unidos invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas.
1915 - 1934 - HAITI- Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos.
1916 - 1924 - REPÚBLICA DOMINICANA - Os EUA invadem e estabelecem um governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos.
1917 - 1933 - CUBA - Tropas americanas desembarcam em Cuba, e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos.
1918 - 1922 - RÚSSIA - Marinha e tropas americanas enviadas para combater a revolução Bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles.
1919 - HONDURAS - Fuzileiros norte americanos desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço.
1918 - IUGOSLÁVIA - Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia.
1920 - GUATEMALA - Tropas americanas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala.
1922 - TURQUIA - Tropas norte americanas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna.
1922 - 1927 - CHINA - Marinha e Exército americano mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista.
1924 - 1925 - HONDURAS - Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional.
1925 - PANAMÁ - Tropas americanas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos.
1927 - 1934 - CHINA - Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos, ocupando o território chinês.
1932 - EL SALVADOR - Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional - FMLN -
comandadas por Marti.
1939 - 1945 - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Iroshima e Nagasaki.
1946 - IRÃ - Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã.
1946 - IUGOSLÁVIA - Presença da marinha americana ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos.
1947 - 1949 - GRÉCIA - Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas "eleições" do povo grego.
1947 - VENEZUELA - Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder.
1948 - 1949 - CHINA - Fuzileiros americanos invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista.
1950 - PORTO RICO - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce.
1951 - 1953 - CORÉIA - Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais
protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia do Sul.
1954 - GUATEMALA - Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a Reforma Agrária.
1956 - EGITO - O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal.
1958 - LÍBANO - Forças da Marinha americana invadem apóiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil.
1958 - PANAMÁ - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos.
1961 - 1975 - VIETNÃ. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático,
que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas.
1962 - LAOS - Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao.
1964 - PANAMÁ - Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira e seu país.
1965 - 1966 - REPÚBLICA DOMINICANA - Trinta mil fuzileiros e pára-quedistas norte americanos desembarcaram na capital do país São Domingo para impedir a nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924.
1966 - 1967 - GUATEMALA - Boinas Verdes e marines americanos invadem o país para combater movimento revolucionário contrario aos interesses econômicos do capital americano.
1969 - 1975 - CAMBOJA - Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnã invadem e ocupam o Camboja.
1971 - 1975 - LAOS - EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana.
1975 - CAMBOJA - 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez.
1980 - IRÃ - Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então.*
1982 - 1984 - LÍBANO - Os Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos do Líbano logo após a invasão do país por Israel - e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas.
1983 - 1984 - ILHA DE GRANADA - Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha.
1983 - 1989 - HONDURAS - Tropas americanas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira, invadem o Honduras
1986 - BOLÍVIA - Exército americano invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína.
1989 - ILHAS VIRGENS - Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano.
1989 - PANAMÁ - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.
1990 - LIBÉRIA - Tropas americanas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil.
1990 - 1991 - IRAQUE - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo.
1992 - 1994 - SOMÁLIA - Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país.
1993 - IRAQUE -No início do governo Clinton, é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas, em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait.
1994 - 1999 - HAITI - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o
que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos.
1996 - 1997 - ZAIRE (EX REPÚBLICA DO CONGO) -Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus onde a revolução congolesa iniciou.
1997 - LIBÉRIA - Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes.
1997 - ALBÂNIA - Tropas americanas invadem a Albânia para evacuarem estrangeiros.
2000 - COLÔMBIA - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o "gás verde").
2001 - AFEGANISTÃO - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje.
2003 - IRAQUE - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.

Na América Latina, África e Ásia, os Estados Unidos invadiam países ou para depor governos democraticamente eleitos pelo povo, ou para dar apoio a ditaduras criadas e montadas pelos Estados Unidos, tudo em nome da "democracia" (deles).


Pescado de O Partisan