Mostrando postagens com marcador Coreia do Norte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Coreia do Norte. Mostrar todas as postagens

domingo, 27 de março de 2011

Jimmy Carter planeja nova viagem à Coreia do Norte

  Carter com Kim Il Sung
 
 
O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter prevê viajar novamente à Coreia do Norte, talvez em abril, em uma visita de caráter "estritamente privado", tal como informou nesta quinta-feira o Departamento de Estado americano "Fomos informados de sua viagem", assinalou o porta-voz interino do Departamento, Mark Toner, em sua entrevista coletiva diária.
Toner, no entanto, disse não saber se houve contatos prévios entre o Departamento de Estado e o ex-presidente para sua viagem à Coreia do Norte, mas negou que Carter tenha previsto levar uma mensagem do Governo americano ao regime de Kim Jong-il.
"O ex-presidente Carter viaja com caráter estritamente privado. Não viaja com uma delegação oficial dos EUA e não leva nenhuma mensagem oficial", afirmou o porta-voz.
Segundo a revista "Politico", a viagem de Carter, que governou os Estados Unidos entre 1977 e 1981, possivelmente ocorrerá em abril.

O ex-governante tem experiência em lidar com o fechado regime da Coreia do Norte, onde é uma personalidade respeitada. Ele já visitou o país em várias ocasiões, a última em agosto de 2010 para negociar a libertação do professor americano Aijalon Mahli Gomes, que foi preso e condenado por entrar ilegalmente no território norte-coreano.

 Jimmy Carter conseguiu livrar Gomes da prisão

 Carter visitou Pyongyang em 1994, depois que o regime comunista ameaçou processar combustível nuclear e o Governo de Bill Clinton pediu à ONU que aprovasse sanções contra o regime comunista.
Naquele ano, o ex-presidente americano se reuniu com o então líder norte-coreano e pai do atual, Kim Il-sung, e conseguiu que a Coreia do Norte conversasse com os EUA, em negociações sem precedentes que levaram a um acordo de desarmamento nuclear.
Washington insiste que a Coreia do Norte deve adotar "medidas concretas" para sua desnuclearização. 

Com informações de Terra

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Coreia do Sul disparou antes de norte-coreanos, admite militar do sul

A Coreia do Sul estava realizando exercícios militares e testes balísticos na ilha de Yeonpyeong antes do bombardeio da Coreia do Norte, fazendo testes de tiro, reconheceu um militar sul-coreano nesta terça-feira (23/11). A ilha atualmente é disputada pelos dois países.

“Estávamos realizando regularmente exercícios militares, mas nossos tiros foram direcionadas para o oeste, nao para o norte", afirmou um oficial militar sul-coreano ao escritório da agência de notícias britânica Reuters em Seul.

Mais cedo, a Coreia do Norte já havia afirmado que foram os militares da Coreia do Sul que iniciaram os disparos de artilharia, provocando a reação norte-coreana, e não o contrário, como dissera o governo de Seul, que garantiu que o exército sul-coreano apenas "respondeu" aos disparos. "Uma unidade de artilharia norte-coreana disparou tiros de provocação às 14h34 locais e as tropas sul-coreanas replicaram de imediato", disse um porta-voz do Ministério da Defesa em Seul. O exército sul-coreano deu ordem a aviões de combate para sobrevoarem a ilha, noticiou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

A tensão entre os dois países aumentou durante o final de semana quando um cientista nuclear norte-americano afimou que a Coreia do Norte estava produzindo urânio enriquecendo que poderia ser usado na produção de armas nucleares. Durante a troca de tiros desta manhã dois soldados sul-coreanos morreram e ao menos 20 pessoas, entre civis e militares, ficaram feridas. 

Informações de Opera Mundi 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Coreia do Norte: Convenção do Partido dos Trabalhadores


Nas ruas da capital da Coreia do Norte, Pyongyang, vários cartazes promovem hoje a convenção do Partido dos Trabalhadores, um evento histórico que se especula servirá para preparar a sucessão de Kim Jong Il.

Na Coreia do Norte existem três Partidos:
  • Partido dos Trabalhadores da Coreia 
  • Partido Social Democrata 
  • Partido Chondoísta (de inspiração religiosa e rural, uma das primeiras organizações a lutar contra a ocupação japonesa)
 
Sem certezas sobre o início do encontro – apontado para o início de setembro –, ganha força a teoria de que, durante a maior reunião política norte coreana dos últimos 30 anos,  Kim Jong Il garantirá ao seu filho Kim Jong Un uma posição chave dentro do partido, abrindo caminho à sua sucessão.

A capital surgiu enfeitada com cartazes anunciando um evento, que, segundo um professor norte coreano, pode constituir “um ponto de viragem” para a nação comunista.

“Façamos um evento festivo que brilhará na história do nosso país e do nosso povo”, pode ler-se num dos cartazes.

Kim Chang Gyong, professor da Academia Norte Coreana de Ciências Sociais, disse à agência AP que os delegados tratarão de um “assunto urgente”, sem mais explicações.

“Acho que o encontro será uma ocasião importante entre os nossos esforços de construção de uma ponderosa nação socialista… numa altura em que existe a exigência de um novo ponto de viragem”, disse.

A convenção do Partido dos Trabalhadores é o maior encontro desde o histórico congresso de 1980 em que Kim Jong Il foi confirmado como líder.

Kim Jong Il terá tomado posse em 1994 quando o seu pai, Kim Il Sung, morreu de ataque de coração, na que foi a primeira transferência hereditária comunista de poder.

Com informações de Lusa

Leia neste Blog: 



 

sexta-feira, 12 de março de 2010

Petistas relatam visita à Coreia do Norte



Em meio à súbida curiosidade da mídia brasileira a respeito da Coreia do Norte, por conta da copa do mundo,  resolvi postar esse material, com a finalidade de desmistificar algumas coisas a respeito do país:

Nos dias 20 a 22 de maio de 2009, uma delegação do Partido dos Trabalhadores visitou a República Popular Democrática da Coreia, onde manteve contatos com o Partido do Trabalho da Coréia. “Naturalmente, as impressões que formamos durante a visita devem ser enriquecidas pelo estudo da história da península coreana, da ocupação japonesa (1910-1945), da guerra da Coreia (1950-1953), da presença militar dos EUA na região”, lembram o secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, e o dirigente Joaquim Soriano.

Pyongyang é uma cidade de mais de 2 milhões de habitantes (calcula-se que o país tenha pouco mais de 20 milhões). Foi completamente destruída na guerra de 1950-1953. Tem pouquíssimas casas e muitos prédios habitacionais, públicos e de empresas.

A cidade é muito limpa e tem um trânsito tranqüilo para uma capital, sendo servida por metrô, ônibus, bonde e um bom número de carros particulares.

A partir das 6 horas da manhã, começa um fluxo intenso de pedestres, principalmente crianças indo para a escola, quase todas utilizando uniformes de pioneiros, com um lenço vermelho no pescoço.

O trajar adulto é variado: uniformes de diversos tipos e cores, “túnicas Mao” de diferentes talhes, terno e gravata ocidentais, as mulheres usando mil e uma combinações de tailleurs, além de muitas utilizando o traje típico local. Poucas roupas esporte, numa formalidade que lembra os anos 50.

Todos os coreanos que avistamos usam na lapela um broche de Kim Il Sung, fundador em 1926 da União anti-imperialista contra a ocupação japonesa (1910-1945), base para a criação, em 10 de outubro de 1945, do Partido do Trabalho da Coréia.
O culto à personalidade de Kim Il Sung o apresenta como o “pai da pátria”, por seu papel na guerra contra a ocupação japonesa, na guerra de 1950-53 e na edificação econômico-social do país.

Depois de sua morte, em 1994, Kim Il Sung foi transformado constitucionalmente em “presidente imortal e eterno”. Seu corpo foi embalsamado e o antigo palácio presidencial foi transformado em mausoléu.

Depois da morte de Kim Il Sung, seu filho Kim Jong Il assumiu a condução do Partido e o comando militar do país. Duas outras autoridades importantes são o premiê e o chefe do Parlamento.

Nas entrevistas que mantiveram conosco, as autoridades coreanas enfatizaram duas questões: a) querem a reunificação das Coreias; b) sua política militar é defensiva.

Tendo em vista os processos ocorridos no Vietnã e na Alemanha, um sob hegemonia socialista, outro sobre hegemonia capitalista, perguntamos como eles imaginavam a unificação coreana. A resposta foi que defendem a unificação da pátria através de um “método independente e pacífico”, levando a um “Estado confederado” que “deixe intactos os regimes do Norte e do Sul”.

Reclamaram que as atuais autoridades sul-coreanas fomentam a confrontação entre as duas Coréias; e que existe um claro intento de derrubar o regime norte-coreano, sendo que o governo Bush teria ameaçado com um ataque preventivo nuclear. Segundo eles, sem o “dissuasivo nuclear”, “teríamos virado um Iraque ou um Afeganistão”.

Disseram defender a desnuclearização da península coreana, mas consideram que para isso os americanos devem abandonar a política de hostilidade e dar garantias de não-fornecimento de equipamento militar e nuclear para a Coreia do Sul. Além disso, exigem um tratamento baseado no “respeito mútuo, soberania e igualdade”.

Eles reclamaram duramente do que chamam de “dupla moral”, segundo a qual só alguns países têm direito à tecnologia e armamento nuclear: “os que apóiam os EUA não têm problemas, os que não seguem os EUA são maltratados”.

Acham que existe uma “hostilidade estereotipada” contra a Coreia e consideram que a censura aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU é uma “negação clara e flagrante do princípio da igualdade, da soberania, da imparcialidade, que estão na carta da ONU”: “todas as nações têm o direito a usar pacificamente o cosmos”; “nós não podemos lançar, mas os outros podem?”. E concluem dizendo que “vamos fortalecer a todo vapor o poder nuclear defensivo” e “jamais voltaremos à mesa de negociações”. Fica claro, de toda forma, que a política de “priorização militar” é muito mais do que uma política de segurança. Nas palavras de uma autoridade local: “o argumento segundo o qual a classe operária é a classe revolucionária está ultrapassado, ao menos em nosso caso. Aqui o setor mais revolucionário, a vanguarda do processo, são os militares”.

Uma das maneiras de tratar esta “mentalidade de fortaleza sitiada” é estimulando relações com países que não estão diretamente envolvidos no conflito. Neste sentido, as autoridades com quem nos entrevistamos manifestaram muita expectativa em relação às possibilidades de cooperação econômica, tecnológica e cultural entre o Brasil e a República Popular Democrática da Coreia, que possui uma legislação específica para investimentos estrangeiros. Reclamaram, aliás, que a “instabilidade” prejudica a “confiança dos investidores”, pois “coloca as empresas em dúvida sobre o retorno de seus investimentos”.

Reproduzido de Hora do Povo

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Coreia do Norte liberta americano que entrou ilegalmente no país

Segundo a Agência KCNA, a Coreia do Norte resolveu libertar o suposto missionário protestante estadunidense Robert Park, que entrou ilegalmente no país com o alegado objetivo de entregar uma carta a Kim Jong Il para que se convertesse e abrisse as fronteiras.

Robert Park havia sido detido por ter adentrado no país de maneira clandestina.

Park se mostrou arrependido do que fez em entrevista ao órgão de imprensa norte-coreano.

A imprensa internacional e organizações de direitos humanos e de "defesa da democracia" protestaram contra a prisão, creditando ao sistema comunista "um tratamento tão duro a quem entra desarmado num país, mesmo sem autorização prévia".

A detenção foi noticiada  pelo Na Práxis em 30 de Dezembro de 2009.

Fontes: KCNA 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Coreia do Norte: Americano preso por entrar ilegalmente no país

Autoridades da Coreia do Norte confirmaram a detenção de um elemento de cidadania estadunidense que adentrou ilegalmente no território do país.


O cidadão chama-se Robert Park, supostamente, sua intenção de entrar no país era a de entregar uma carta ao presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Il.
A carta insistia para que Kim aceitasse a salvação de Jesus Cristo, renunciasse ao cargo, libertasse todos os presos e abrisse as fronteiras do país.




           Park (foto da Associated Press)



Segundo informações de sites americanos, Park é missionário evangélico e, de acordo com amigos, teve a revelação da salvação da Coreia do Norte pelo sangue de cristo.


             Park pregando (Foto da CNN)


O governo dos Estados Unidos demorou para reconhecer que havia um cidadão seu nesta situação (procedimento comum para com espiões, diga-se de passagem). No entanto, nas últimas horas, a embaixada da Suécia em Pyongyang foi contatada para cuidar do caso do sujeito.
Como os EUA não têm embaixada na Coreia do Norte, por conta da falta de relações diplomáticas, o país escandinavo cuida de seus interesses por lá.

Ao que tudo indica, trata-se de um fanático religioso que tentou entrar ilegalmente em um país soberano, ponto final. Que se faça valer a lei do país.

E os grandes meios de comunicação abordam o assunto de uma maneira completamente ridícula, falando coisas como "a brutalidade do país comunista é capaz até mesmo de encarcerar uma pessoa desarmada que tenta adentrar em seu território com uma carta em mãos".
Daqui a pouco Robert Park vira mártir.



Queria ver o que aconteceria a um norte-coreano (ou a qualquer cidadão do mundo) se este tentasse trespassar as fronteiras dos EUA de maneira ilegal com uma cartinha a Barack Obama para que aceite Jesus, renuncie e liberte os presos de Guantánamo.

Na Práxis
Com informações de Associated Press, France PresseChina Daily e KCNA


Veja o que já publiquei aqui sobre a Coreia do Norte

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Brasil e Coreia do Norte assinam novo acordo comercial

Segundo a agência de notícias KCNA, na última segunda feira, 21/12, foi assinado um protocolo sobre a alteração do acordo de comércio entre os governos da Coreia do Norte e do Brasil.

Ri Ryong Nam, o ministro de Comércio Exterior e  Arnaldo Carrilho, embaixador do Brasil naquele país oficializaram o novo acordo comercial.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Coreia do Sul manda mais gente para o Afeganistão

O governo da Coreia do Sul anunciou que enviará 350 soldados para auxiliar as tropas dos Estados Unidos na ocupação do Afeganistão.
Além das tropas, mais 140 pessoas para dar apoio às forças invasoras somarão-se ao contingente civil sul-coreano que já está por lá.
Segundo o governo, as tropas, supostamente, "não entrarão em combate".

A própria península coreana encontra-se ocupada por forças militares estadunidenses que têm pleno controle do sul.


Com informações de BBC


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Conflito marítimo entre as Coreias

Um conflito militar ocorreu ontem (10/11) entre a Coreia do Sul e República Popular Democrática da Coreia (RPDC) no Mar Amarelo, e cada um dos lados acusou o outro de ter cruzado primeiro a fronteira marítima.
Segundo a Agência de Notícias Yonhap da Coreia do Sul, que citou uma fonte do Ministério da Defesa do país, um navio de patrulha da RPDC "'cruzou a "Linha do Limite do Norte" no Mar Amarelo. As embarcações sul-coreanas supostamente emitiram alertas e trocaram disparos com o navio da RPDC, que sofreu danos leves. Até agora, não há informações sobre vítimas. 
O comando do Exército Popular da RPDC divulgou um comunicado, acusando as embarcações sul-coreanas de terem tomado ações militares provocadoras e exigindo que a Coreia do sul peça desculpa pelo assunto. 
Segundo o comunicado, os barcos de patrulha da Coreia do Norte avistaram um objeto estranho adentrando em suas águas territoriais, ao aproximar-se para uma melhor averiguação visual, sofreram disparos de navios sul-coreanos, não restando outra alternativa senão o revide imediato.



Com informações de KCNA e China Radio Internacional

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Fugiu da Coreia do Sul para a Coreia do Norte

Kang Dong-rim, tem 30 anos, é sul-coreano. Trabalhou numa fábrica de semi-condutores da Samsung e agora trabalhava numa empresa agrícola.

Há poucos dias, conseguiu cruzar a fronteira, desertou da Coreia do Sul para a Coreia do Norte. 
Segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA, Kang, há tempos, pensava em viver na Coreia do Norte.
Apesar da escandalização por parte da imprensa ocidental(e do silêncio por parte da Coreia do Sul), não é raro gente do Sul "desertar" para o norte.
Tem até desertores americanos da época da guerra na península vivendo por lá.


Um dos casos é o de John Dresnok, bem documentado pela Al Jazeera:
 

 

E pela CBS também. 





Essa é mais uma das peculiaridades do regime norte-coreano; um estado de economia planificada, de modelo stalinista, onde o governo funciona através da manutenção de uma dinastia iniciada por Kim Il Sung, o homem que liderou a libertação nacional após séculos de domínio japonês e de outros impérios.
É pródigo em receber cidadãos do lado capitalista da península.
Tem milhares de pessoas que trabalham na Rússia e na China e que retornam normalmente à Coréia do Norte para ver a família, ou quando largam do emprego.

  • A Coréia do Norte é tão ou mais bloqueada economicamente que Cuba.
  • A Coréia do Norte sofre sabotagens e espionagens constantes assim como Cuba.


Apesar de toda campanha demonizadora da mídia, é bom despir-se de preconceitos ao se fazer uma análise da experiência norte-coreana.
Principalmente os militantes de esquerda, afinal,  quando chegar o dia em que o modo de produção socialista for predominante, será que ele será igualzinho em todas as regiões do mundo???
Há que se respeitar a escolha de cada povo, e também as diferenças culturais, fora isso, socialismo não é receita de bolo.

NA PRÁXIS, com informações de Al Jazeera, CBS e Reuters.