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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Mídia sepulta 25 mil mortos da Colômbia

A mídia brasileira adora escancarar as dificuldades, reais e fabricadas, que atingem a Venezuela, Bolívia, Equador e outros países latino-americanos dirigidos por governantes progressistas. Com muito estardalhaço, as redes “privadas” de televisão e os jornalões tradicionais apresentam estas nações como caóticas e miseráveis, comandadas por “populistas autoritários” – o pior dos mundos. Já no caso da Colômbia, cujo presidente narcoterrorista Álvaro Uribe é um capacho dos EUA, até parece que não existem problemas. A tragédia do seu povo quase não aparece nas TVs.

Vários relatórios apontam o país como o pior no ranking mundial dos direitos humanos. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Colômbia é recordista em mortes de lideranças sindicais – 42 mortos somente em 2008. Há também denúncias de assassinatos e perseguições de jornalistas. Até a Promotoria Geral da Colômbia reconheceu recentemente a existência de mais de 25 mil “desaparecidos” – na maioria, líderes sindicais e camponeses. Muitos foram enterrados em valas comuns pelo Exército e pelos paramilitares do grupo de extrema-direita Autodefesas.

Leia o restante no Blog de Altamiro Borges

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Colômbia: Uribe bombardeia indígenas


Entre Mutatá e Murindó, municípios pertencentes ao departamento de Antioquia, a Força Aérea Colombiana (FAC), joga bombas de 500 kg com a finalidade de desterrar os nativos das suas terras e entregá-las à multinacional Muriel.

Uribe Vélez, com a falsa desculpa de que a guerrilha se esconde entre a população civil, pretende tampar e justificar seus crimes. “Uribe diz que a FAC é “cuidadosa” com os civis e acusa as FARC de camuflarem-se, escreve a revista Semana.com.

Os militares “têm sido muito responsáveis, muitas vezes estes bandidos do terrorismo tem-se refugiado nas casas e isso levou à Força Aérea a se abster, a abortar um procedimento de bombardeio”, afirmou furioso Uribe.

Mas os resultados saltam aos olhos. “Os esposos Marta Ligia Majoret, de 38 anos e José Rubiano Bariquira, de 23, encontram-se no hospital São Vicente de Paula, feridos quando o exército bombardeou a sua casa em Urada Jiguamiandó, no Urabá antioquenho”.

Outra denuncia a mais contra o governo colombiano. A Organização Indígena de Antioquia (OIA) afirma que:

“Segundo a população indígena, o lugar dos fatos está muito perto de uma base da XVII Brigada, e que desde o dia 24 de dezembro está presente no território. Ao seu critério, a versão de que o Exército estava atacando à guerrilha é duvidosa, pois a área é monitorada pelos militares permanentemente”.

Como bem diz Antonio Caballero na sua última coluna da Revista Semana, em relação à moral de Uribe Vélez:

– Grana ou chumbo.

Fonte: ANNCOL

sábado, 30 de janeiro de 2010

Descoberta vala com dois mil corpos na Colômbia

No pequeno povoado de Macarena, 200 quilômetros ao sul de Bogotá, uma das zonas mais quentes do conflito colombiano, foi descoberta a maior fossa comum de cadáveres da história recente da América Latina. Segundo as primeiras estimativas, o número de corpos enterrados sem identificação pode chegar a 2 mil. Segundo relato de moradores, desde 2005, o exército colombiano teria depositado ali centenas de cadáveres sem identificação. Seria o maior sepultamento de vítimas de um conflito de que se tem notícia no continente. O jurista Jairo Ramírez, secretário do Comitê Permanente pela Defesa dos Direitos Humanos na Colômbia, acompanhou uma delegação de parlamentares espanhóis ao local há algumas semanas, quando se começou a descobrir a magnitude da vala de Macarena.
A delegação foi composta pelos deputados Jordi Pedret (PSOE), Inês Sabanés (IU), Francesc Canet (ERC), Joan-Josep Nuet (IC-EU), Carles Campuzano (CiU), Mikel Basabe (Aralar) e Marian Suárez (Eivissa pel Canví). “O que vimos foi arrepiante”, declarou Ramírez ao jornal Público. “Uma infinidade de corpos e na superfície centenas de placas de madeira de cor branca com a inscrição NN (sem identificação) e com datas de 2005 até hoje”. E acrescentou: “O comandante do Exército nos disse que eram guerrilheiros mortos em combate, mas o povo da região nos falou de muitos líderes sociais, camponeses e comunitários que desapareceram sem deixar rastro”. O governo anunciou investigações “a partir de março”, depois das eleições legislativas e presidenciais.
A descoberta em Macarena atualizou um dado macabro na história recente da Colômbia. Calcula-se que há mais de mil fossas comuns com cadáveres sem identificação no país. Até o final de 2009, foram descobertos cerca de 2.500 cadáveres, sendo que destes apenas 600 foram identificados e entregues aos seus familiares. A localização destes cemitérios clandestinos foi possível graças a relatos de integrantes de grupos paramilitares de extrema direita, beneficiados pela polêmica Lei de Justiça e Paz que lhes atribuiu uma pena simbólica em troca da confissão de seus crimes. Um deles, John Jairo Rentería, admitiu que ele e seus homens enterraram pelo menos 800 pessoas. “Era preciso desmembrar essa gente. Todos (nos grupos paramilitares) tinham que aprender isso e muitas vezes isso era feito com as pessoas ainda vivas”, confessou.
Segundo um dos colunistas mais influentes da Colômbia, o sociólogo e escritor Alfredo Molano, o governo Uribe não tem nenhum interesse em investigar o tema das valas comuns. Molano cruzou o país pesquisando e escrevendo sobre a violência, o que lhe custou muitas ameaças de militares e grupos paramilitares e, por fim, o exílio. “Há cemitérios clandestinos enormes na Colômbia. Também é possível que tenham feito desaparecer muitos restos como nos fornos crematórios dos nazistas”, relata. Ainda segundo Molano, muitos civis foram assassinados por militares e paramilitares e apresentados como “guerrilheiros mortos em combate”. Foram enterrados clandestinamente pelo exército. Boa parte deles em valas comuns como a descoberta agora em Macarena.

As informações são do jornal Público, da Espanha, reproduzido por Carta Maior

domingo, 27 de dezembro de 2009

As FARC negam autoria do assassinato de governador

Uribe, em seus sete longos e tenebrosos anos na presidência, não tem feito mais do que inflamar o país na sua luta para exterminar a guerrilha bolivariana e o narcotráfico na Colômbia. Não conseguiu nem um nem outro.
O regime no poder não passa no teste, em nenhum dos indicadores sociais, políticos e de bem-estar social. As únicas matérias aprovadas com crescimento são os massacres, os assassinatos seletivos, a concentração da riqueza e a massificação da pobreza, já que os pobres agora são miseráveis.
Nesse contexto de conflito social, político e armado, a morte de um líder regional é uma morte do conflito social que vivemos, e não se pode descontextualizar, como uma morte da democracia como dizem alguns observadores. Não é uma morte da democracia já que simplesmente não vivemos nela.
Quando o presidente, comandante-em-chefe das Forças Armadas ordena resgate a sangue e fogo, não se pode esperar outro resultado.
No entanto, quem era governador do Departamento do Caquetá?
Quase 90% do país ignoram que o governador de Caquetá prestou depoimento no mês de março deste ano, na Fiscalia 11 de Bogotá devido aos seus laços com paramilitares. Mas isso nenhum meio de comunicação o diz.
Assim como 80% dos pecuaristas do país, o governador assassinado tinha estreitas ligações com os paramilitares, e está na origem da chegada dos
paramilitares na região. Quer dizer, participava do conflito armado, não era simplesmente um civil, como o discurso oficial o apresenta. Era um instigador e financiador dos paramilitarismo. Era um ator do conflito armado. Quando foi prefeito de Morelia, foi considerado o melhor prefeito não pela sua gestão, mas pelo seu compromisso contrainsurgente. No Departamento do Caquetá, todos conhecem a sua relações com os mafiosos e paramilitares distintos como Cristo Malom (Luis Alberto Medina Salazar), Leonidas Vargas, Micky Ramirez e Uriel Henao.
Seja quem for o autor do fato, o governador não era um santo. Participava ativamente na guerra, financiando os paramilitares. O governador não está protegido pelo Direito Internacional Humanitário, pois é membro das Instituições do Estado, é o comandante-em-chefe departamental das Forças Armadas e tinha compromisso com os grupos paramilitares.
Ninguém acredita no tom aflito de Uribe diante da morte do governador. Sobre suas cinzas vai ser reeleito como o Messias da fracassada política da "segurança democrática".
O ano de 2010, mesmo sem ter começado ainda, mostra-nos a magnitude que o conflito colombiano tomará se o próprio regime nega-se a uma solução política para o conflito social, político e armado que se vive na Colômbia.
É irresponsável para qualquer grupo de comunicação culpar alguém, seja um grupo ou individuo, sem conhecer os resultados de uma investigação séria. Os leitores devem se perguntar, como se perguntava Sir W. Churchill, para quem serve este morto? Muitos crimes na Colômbia, onde a impunidade é de 99%, continuam sem solução depois de permanecer 20 anos na mais completa impunidade, devido à paquidérmica e tendenciosa justiça colombiana. Não acreditamos que, em questão de horas, o presidente e seu regime tenham determinado que as Farc sejam as autoras do fato, sem mostrar sequer uma só prova.
Negamo-nos a acreditar na "verdade", construída a partir do discurso oficial de um regime mafioso e paramilitar que tornou o crime e a guerra suja como políticas de Estado.

sábado, 14 de novembro de 2009

Documento Oficial revela as verdadeiras intenções do Acordo Militar com a Colômbia

Publicado pelo periódico cubano Granma 


As verdadeiras intenções do Acordo Militar com a Colômbia
 

Por Eva Golinger
 
Um documento oficial do Departamento da Força Aérea do Departamento de Defesa dos Estados Unidos revela que a base militar de Palanquero, Colômbia "garante a oportunidade para conduzir operações de espectro completo por toda a América do Sul".
Esta afirmação contradiz as explicações dadas pelo presidente Álvaro Uribe e pelo Departamento de Estado dos EUA a respeito do acordo militar assinado, em 30 de outubro passado, entre Washington e a Colômbia. Os governos da Colômbia e dos EUA sustentaram publicamente que o acordo militar apenas trata de operações e atividades dentro do território colombiano para combater o narcotráfico e o terrorismo interno.
O presidente Uribe reiterou várias vezes — inclusive na reunião da Unasul em Bariloche, Argentina — que seu acordo militar com Washington não afetará osseus vizinhos. No entanto, o documento da Força Aérea dos EUA confirma o contrário e indica que as verdadeiras intenções e objetivos do acordo são realizar operações militares em nível regional para combater as "ameaças constantes...dos governos antiamericanos".
O acordo militar autoriza o acesso e uso de sete instalações militares em Palanquero, Malambo, Tolemaida, Larandia, Apíay, Cartagena e Málaga. Além disso, o acordo permite "o acesso e uso das outras instalações e alocações" por todo o território colombiano, sem restrições. Junto com a imunidade plena que este acordo outorga aos militares, civis e contratistas estadunidenses que entrarão em território colombiano no contexto do convênio, a autorização que permite aos EUA utilizarem qualquer instalação no país, inclusive, os aeroportos comerciais, significa uma entrega total da soberania colombiana.
O documento da Força Aérea destaca a importância da base militar de Palanquero e fala da necessidade de investir US$46milhões para condicionar a pista aérea, as rampas e várias outras instalações da base para convertê-la numa Localidade de Cooperação em Segurança (CSL) dos EUA.
"Estabelecendo uma Localidade de Cooperação em Segurança (CSL) em Palanquero apoiará a Estratégia de Postura do Teatro do Comando Combatente (COCOM) e demonstrará nosso compromisso com a Colômbia. O desenvolvimento de esta CSL dá-nos uma oportunidade única para as operações de espectro completo numa sub-região crítica no nosso hemisfério, onde a segurança e estabilidade estão sob a ameaça constante das insurgências terroristas financiadas pelo narcotráfico, dos governos antiamericanos, da pobreza endêmica e dos freqüentes desastres naturais..."
Não é difícil imaginar quais governos na América do Sul são considerados por Washington como "antiamericanos". Suas constantes declarações agressivas contra a Venezuela e a Bolívia, bem como contra o Equador, demonstram que são os países da ALBA os que são considerados por Washington como uma "ameaça constante". Qualificar um país como "antiamericano" é considerá-lo um inimigo dos Estados Unidos. Neste contexto, é lógico pensar que os EUA poderiam reagir frente a uma região cheia de "inimigos" com uma agressão militar.
A LUTA CONTRA O NARCOTRÁFICO É SECUNDÁRIA
Segundo o documento, "o acesso à Colômbia aprofundará a relação estratégica com os Estados Unidos. A forte relação de cooperação em segurança também dá uma oportunidade para executar operações de espectro completo por toda a América do Sul, incluindo o apoio para as capacidades de combater o narcotráfico". Aqui se evidencia que a luta contra o narcotráfico é um assunto secundário. Este fato contradiz as explicações dadas pelos governos da Colômbia e Washington, que tentaram aparentar que o objetivo principal do acordo militar é combater o narcotráfico. O documento da Força Aérea prioriza as operações militares continentais para combater "ameaças constantes", como os governos "antiamericanos" na região.
PALANQUERO É A MELHOR OPÇÃO PARA O ALCANCE CONTINENTAL
O documento da Força Aérea explica que "Palanquero é, sem dúvida, o melhor lugar para investir no desenvolvimento da infraestrutura na Colômbia. Sua alocação central está dentro do alcance das áreas de operações... na região... e sua alocação isolada ajudará... a minimizar o perfil da presença militar estadunidense. O propósito é utilizar a infraestrutura existente... melhorar a capacidade dos EUA para responderem rapidamente a uma crise e garantirem o acesso regional e a presença estadunidense....Palanquero ajuda com a missão de mobilidade, porque garante o acesso a toda a América do Sul, com a exceção do Cabo de Hornos..."
ESPIONAGEM E GUERRA
Da mesma maneira, o documento da Força Aérea confirma que a presença militar estadunidense em Palanquero, Colômbia, aumentará as capacidades de espionagem e inteligência, e permitirá às forças armadas estadunidenses aumentarem sua capacidade para travarem uma guerra na América do Sul. "O desenvolvimento da base em Palanquero aprofundará a relação estratégica entre os EUA e a Colômbia e interessa às duas nações. A presença também aumentará nossa capacidade para realiar operações de Inteligência, Espionagem e Reconhecimento (ISR), melhorará o alcance global, apoiará os requisitos de logística, melhorará as relações com sócios, a cooperação de teatros de segurança e aumentará as nossas capacidades de realizarmos uma guerra diligente."
A linguagem de guerra deste documento evidencia as verdadeiras intenções do acordo militar entre Washington e a Colômbia: estão-se preparando para uma guerra na América Latina. Os últimos dias estiveram cheios de conflitos e tensões entre a Colômbia e a Venezuela. Há uns dias, o governo venezuelano prendeu três espiões do Departamento Administrativo de Segurança (DAS) da Colômbia — sua agência de inteligência e espionagem — e descobriu várias operações ativas voltadas para a desestabilização e a espionagem contra Cuba, Equador e Venezuela. As operações Fénix, Salomón e Falcón, respectivamente, foram reveladas por documentos achados junto aos funcionários prendidos do DAS. Há duas semanas, foram também encontrados dez cadáveres no estado de Táchira, perto da fronteira com a Colômbia. Depois de realizar as investigações pertinentes, o governo venezuelano descobriu que os corpos pertenciam a um grupo de paramilitares colombianos que se haviam infiltrado no território venezuelano. Esta perigosa infiltração paramilitar da Colômbia faz parte de um plano de desestabilização contra a Venezuela, que procura criar um para-estado dentro do território venezuelano e assim enfraquecer o governo do presidente Chávez.
O acordo militar entre Washington e Colômbia aumentará esta tensão e violência regional. Agora, com a informação revelada no documento da Força Aérea dos Estados Unidos, é evidente — sem sombra de dúvida — que Washington está procurando promover uma guerra na América do Sul, utilizando a Colômbia como base de operações. Diante desta declaração de guerra, os povos da América Latina têm que mostrar unidade e força. A integração latino-americana é a melhor defesa contra a agressão imperial.

* O documento do Departamento da Força Aérea dos Estados Unidos foi redigido em maio de 2009, como parte da justificativa do orçamento para 2010, enviado pelo Pentágono ao Congresso estadunidense. É um documento oficial da Força Aérea e reafirma a veracidade do Livro Branco: A Estratégia de Mobilidade Global do Comando Aéreo da Força Aérea dos EUA, que foi denunciado pelo presidente Chávez na reunião da Unasul, em Bariloche, em 28 de agosto passado. O documento e a tradução não-oficial dos segmentos sobre a base de Palanquero encontra-se no site do Centro de Alerta para a Defesa dos Povos, um espaço que estamos construindo para garantir que as denúncias e informação estratégica estejam disponíveis, para que os povos possam se defender com argumentos contundentes da constante agressão imperial.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O Narcopresidente Alvaro Uribe

Publico aqui uma breve biografia do senhor Alvaro Uribe, presidente da Colômbia, inimigo das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), amigo dos Estados Unidos e dos narcoparamilitares. 
Para quem não sabe, as ligações de Uribe com o tráfico de drogas vêm desde a época em que "El Patrón" Pablo Escobar estava no auge de seus negócios:


Filho de Alberto Uribe Sierra, homem opaco, de classe média, vizinho do bairro "Laureles", de Medellín, que até 1970 atuou como intermediário na corretagem de imóveis, economicamente endividado, muda a sua situação financeira catapultando-se para a riqueza e influência política através de alianças obscuras com Fidel e Carlos Castaño, chefões fundadores do poderoso "Cartel de Medellín". Sendo ao mesmo tempo sócio da família “Ochoa” e de Pablo Escobar Gaviria, o qual, diga-se de passagem, facilitou ao então jovem Álvaro, um helicóptero de sua propriedade para remover o cadáver de seu pai, que foi justiçado numa de suas fazendas pelas FARC em 1983, por diferenças no controle de territórios narcoparamilitares, fato este que não foi desmentido ou explicado pelo Doutor “Varito ".
A influência de seu pai, que além do mais estava vinculado à família Ochoa, da classe dominante e criadores no departamento de Antioquia do famoso “Cartel de Medellín” e do MAS, por matrimônio, foi fator decisivo na meteórica carreira política de Álvaro; foi assim como em 1992, Pablo Escobar lança sua campanha "Medellín Sem Favelas" e organiza uma grande corrida de cavalos, destinada a angariar fundos para a campanha de Uribe a prefeito de Medellín, posição que ganhou e que ocupou por dois anos, tempo no qual continuou a apoiar as sujas jogadas dos seus promotores, os “narcoparamilitares” do cartel de Medellín, do qual seu pai fazia parte e quem custeava as campanhas políticas que o elegeram prefeito, governador de Antioquia, senador da República e, finalmente, presidente da Colômbia. Todos os cargos financiados com dinheiro ensaguentado pelos crimes do narcoparamilitarismo.
Desde o início, depois que ele se formou em direito na Pontifícia Universidade Javeriana e onde adquiriu a hipocrisia insidiosa de Opus Dei e da Companhia de Jesus, de que absorveu todos os seus truques e mentiras, incluindo a sua aparência pessoal de "padre inofensivo", a qual bem se referiram Pablo Escobar e Carlos Castaño quando estes fizeram-lhe uma visita na Direção de Aviação Civil, que naquele então Álvaro era o Diretor, com a seguinte observação: "Este sacerdote inofensivo será de muita utilidade no futuro; devemos apoiá-lo ... ". Desde então, tornaram-se seus narcoprotetores e financiam sua brilhante carreira política. Naquela mesma época, foi quando o governo do império abriu o expediente de N°. 82, folha 10 da lista dos 100 narcotraficantes mais perigosos do mundo que está guardado na CIA. Este expediente ainda está em vigor, pronto para ser ativado à menor desobediência das ordens dos EUA, com os quais o Dr. Varito é chantageado e permanece "obediente" às ordens de seus mestres, sob a pena de terminar num presídio para o resto da sua vida, como foi o caso de Noriega, do Panamá.


Este texto é um fragmento do artigo publicado em ANNCOL (Agência de Notícias Nova Colômbia) "Álvaro Uribe Vélez (Breve manual do rufião que governa a Colômbia)" 

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Chávez: EUA querem transformar a Colômbia na 'Israel' da América Latina

COCHABAMBA, Bolívia — O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste sábado na Bolívia que os Estados Unidos pretendem transformar a Colômbia "na Israel da América Latina" por utilizarem bases colombianas para uso militar e voltou a ironizar o Nobel da Paz concedido a Barack Obama.
"Pretendem transformar a irmã Colômbia na Israel da América Latina, é a pretensão do império, sete bases nada mais (..), é uma ameaça para todos nós", disse Chávez em um discurso na VII Cúpula da Alba, que termina neste sábado em Cochabamba, centro da Bolívia.
Chávez rejeita com veemência o uso de bases militares por parte dos Estados Unidos, embora Bogotá considere que a presença norte-americana permitirá fortalecer a luta contra as drogas e o terrorismo.
Também critica a política militar de Israel em relação aos palestinos, que, segundo ele, conta com o apoio de Washington.
Chávez aproveitou o tema das bases colombianas para lançar suas sarcásticas críticas contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por ter ganhado recentemente o Prêmio Nobel da Paz.
"É preciso lembrar que o Prêmio Nobel da Paz está abrindo sete bases na Colômbia", afirmou o mandatário venezuelano. Também mencionou que Obama estaria reforçando as tropas norte-americanas no Afeganistão com o envio de 13.000 homens.
A questão da Colômbia faz parte da agenda da Cúpula da Alba e os analistas esperam que seja emitida uma resolução reiterando o seu rechaço à presença militar norte-americana na região.

Informações de France Presse

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

As FARC e a maconha




 




 

A Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia são uma força beligerante que empreende, há mais de 40 anos, uma guerra contra as oligarquias que controlam o estado Colombiano, as quais tentam a todo custo acabar com a existência de toda e qualquer oposição, seja ela organizada em movimento pacífico ou em guerrilha.

Apesar de todo o pesadíssimo bombardeio midiático em nível internacional, que diz que as FARC são uma força terrorista, e da tão alardeada popularidade do narco-presidente Alvaro Uribe (cujo papai foi sócio de Pablo "El Patrón" Escobar), parceiro dos EUA na guerra contra ... as drogas (?), os guerrilheiros seguem sua luta, e só um imbecil, ou mal intencionado, poderia afirmar que eles não desfrutam de apoio algum nos setores mais pobres da população colombiana.

A grande mídia, em nenhum momento, conseguiu apresentar prova cabal de que há envolvimento das FARC na produção, refino ou distribuição de drogas na Colômbia.

A maconha é uma droga ilícita de enorme popularidade entre os jovens da América Latina.

As FARC estão lançando uma iniciativa chamada Baretopolítica (bareta é uma droga conhecida na Colômbia), a qual pretende falar com os jovens sobre estes entorpecentes, seus efeitos, e suas implicações estruturais na sociedade colombiana.

Em http://baretopolitica.blogspot.com/ pode-se acompanhar o que pensam as FARC – EP sobre a maconha, entre outras coisas.




As informações que utilizamos para a redação desta postagem encontram-se na versão em português do sítio da ANNCOL – Agência de Notícias Nova Colômbia.