Hoje, sábado, 5 de setembro, completam-se 70 dias de resistência do povo de Honduras aos golpistas, que derrubaram o presidente Zelaya.
Movimentos sociais como Via Campesina, entre outros dão relato de que a população segue se organizando em luta.
Rádios e blogs da resistência, assim como a Rádio Rebelde, de Cuba, informam que Honduras vivencia um levante da classe trabalhadora sem precedentes.
Alguns chegam a lembrar que tamanha movimentação não se via desde a grande greve dos trabalhadores bananeiros ocorrida nos anos 50.
A despeito dos equívocos cometidos por Manuel Zelaya na gestão da crise (em boa parte ocorridos até em virtude de sua própria limitação ideológica), este Blog avalia que os golpistas não terão vida longa.
Nem vida fácil.
Para além de Zelaya
Para além de Zelaya
A população organizada começa a ganhar reforços de diversas categorias de trabalhadores, principalmente os do aparato estatal.
A radicalização do processo se acentua.
Existe a possibilidade de os Estados Unidos intervirem, politicamente, para a restituição de Manuel Zelaya em um governo de "união [de classes] nacional"
Bem organizados, e com objetivos claros, os militantes da resistência poderão ir bem além da simples questão da defesa da constituição.
Viva a Resistência Hondurenha!
Viva a Luta Latino-Americana!
NA PRÁXIS
Pequena contribuição na luta coletiva contra o poderio dos canhões do oligopólio midiático
Manuel Zelaya tentou dar um golpe contra a constituição do país fez um referendo sem a permissão da justiça para mudar a constituição e tentar se reeleger indefinidamente como o ditador Chávez.O exército apenas defendeu a democracia do castro-comunismo chavista
ResponderExcluirE eis que aparece um anônimo replicante do que a grande mídia propaga.
ResponderExcluirPrimeira coisa: em lugar algum estava escrito que o processo democrático proposto, o referendum, era para garantir reeleições sucessivas.
Segunda: Há meses, Zelaya vinha chocando-se com os setores mais conservadores da sociedade hondurenha.
Terceira: Em relação ao tema das reeleições(tão caro à mídia corporativa):O narcopresidente Uribe, representante do servilismo na América Latina pode ficar no poder à vontade né?
O anônimo precisa se informar melhor. Ou então sair do anonimato e assumir seu caráter anti-democrático e autoritário.
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