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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Banrisul: Novo escândalo do DESgoverno Yeda Crusius

A Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público de Contas deflagaram hoje a Operação Mercari que apura possíveis desvios de recursos da área de marketing com prejuízo para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). O nome da operação, Mercari, vem do latim: “comprar para vender”, “comércio”.
A força tarefa constituída pelos três órgãos investiga a ação de uma suposta organização criminosa, integrada por um alto funcionário do banco, agências de publicidade e prestadores de serviços, que pode ter causado um prejuízo de mais de 10 milhões de reais nos últimos 18 meses. Segundo nota divulgada pela Superintendência da Polícia Federal no RS, “o esquema se daria através de superfaturamento na produção de ações de marketing contratadas junto a agências, as quais eram terceirizadas a empresas que, por sua vez, subcontratariam os reais executores dos serviços a preços muito menores do que aqueles cobrados do banco”.

Leia o restante em: RS Urgente 

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Novo Banco Público na Venezuela

O presidente venezuelano, Hugo Chavez, inaugurou nesta segunda-feira o banco público Bincentenario, que reúne as entidades financeiras Confederado, Bolívar Banco, Central Banco e Banfoandes, três das quais foram recentemente nacionalizadas por supostas irregularidades.
"Nasce o banco Bicentenario (...), banco universal para o socialismo, para o desenvolvimento, para a vida", disse Chávez em um ato público transmitido em rede nacional.
"Estamos começando com o que um banco deve fazer: atender ao público", acrescentou o presidente, ao entregar créditos aos novos funcionários e clientes do Bicentenario.
A nova entidade bancária funcionará com mais de 5.000 funcionários em 387 agências em todo o país para atender a mais de 60.000 clientes, e contará com cerca de 50 bilhões de bolívares em depósitos (24 bilhões de dólares).
Três dos bancos que formarão o Bicentenario foram fechados pelo governo no começo de dezembro e posteriormente nacionalizados, devido a supostas irregularidades sobretudo na origem dos fundos e no crescimento de capital.
Desta forma, o papel do Estado no setor bancário se fortalece, e neste momento concentra mais de 25% do panorama financeiro nacional.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

BANQUEIRO


 
 
 
 Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa em sua "limusine" quando viu dois homens à beira da estrada, comendo grama.  Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:
 - Porque vocês estão comendo grama?
 - Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer grama.
 - Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
 - Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquelaárvore.
 - Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:
 - Você também pode vir.
 O homem, com uma voz muito sumida disse:
 - Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
 - Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.E entraram todos no enorme e luxuoso carro.  Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
 - O senhor é muito bom.. Obrigado por nos levar a todos!
 O banqueiro respondeu:
 - Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa... A grama está com mais de 20 centímetros de altura!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Bancos abusam e fecham 2.224 postos de trabalho no primeiro semestre

Os bancos que operam no Brasil fecharam 2.224 postos de trabalho no primeiro semestre de 2009 e estão usando a rotatividade para reduzir a média salarial dos bancários. É o que mostra o segundo estudo elaborado pela Contraf-CUT e pela Subseção do Dieese, divulgado em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira, dia 25, na sede da Confederação, em São Paulo.

As empresas financeiras desligaram 15.459 bancários, principalmente em razão das fusões, e contrataram 13.235 entre janeiro e junho. É uma inversão do que ocorreu no ano passado, quando houve um aumento de 8.754 novas vagas no mesmo período.

O levantamento sobre a evolução do emprego nos bancos toma por base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Essa foi a segunda rodada da pesquisa, que está sendo divulgada trimestralmente pela Contraf-CUT.

Os bancos seguem na contramão do movimento que a economia brasileira está seguindo. Enquanto os demais setores econômicos criaram 300 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre com a retomada do crescimento, os bancos, que não sofreram nenhum impacto com a crise, estão fazendo o contrário.

Mais contraditório é quando vemos que o sistema financeiro foi o que apresentou a maior rentabilidade de toda a economia no primeiro semestre, quando os 21 maiores bancos somaram lucro líquido de R$ 14,3 bilhões.

Na segunda rodada de negociação da Campanha Nacional dos Bancários, que será realizada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nesta quinta-feira 27, o tema será o emprego. Os bancários reivindicam garantia de emprego, principalmente para evitar demissões nos processos de fusão, mais contratações para atender à crescente demanda de trabalho nos bancos e assim melhorar o atendimento ao público e acabar com as filas, fim das terceirizações e reconhecimento da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.

Demissões se concentram nos maiores salários

Além da redução do emprego, está havendo também uma diminuição na remuneração média dos trabalhadores do sistema financeiro. Os desligados no primeiro semestre recebiam remuneração média de R$ 3.627,01. Já os contratados têm remuneração média de R$ 1.928,92, o que representa uma diferença de 46,82% - quase a metade.

Isso porque os desligamentos foram concentrados nos escalões hierárquicos superiores e as admissões ocorrem principalmente nos cargos iniciais da carreira. Esse movimento intensificou a tendência observada no mesmo período do ano passado, quando a diferença entre os salários médios dos bancários contratados e desligados foi de 38,02%.

O gráfico que pode ser acessado aqui mostra a quantidade de admitidos, desligados e saldo de emprego por faixa salarial. Apenas até a faixa de 2,01 a 3 salários mínimos o saldo de emprego é positivo; a partir de 3 salários mínimos o saldo passa a ser negativo. Esse é resultado de dois movimentos: o primeiro é de que as admissões estão concentradas na faixa de 2,01 a 3 salários mínimos e os desligamentos estão distribuídos pelas faixas superiores de salário.

Demitidos com alta escolaridade

Com relação à escolaridade, o levantamento revela uma contradição com o discurso amplamente difundido pelas empresas sobre a necessidade e a urgência da crescente escolarização como fator de empregabilidade: a grande maioria dos desligados (59%) tem educação superior completa.

Discriminadas, mulheres já entram recebendo menos

Na desagregação por gênero, a pesquisa mostra que a tendência de os afastamentos se concentrarem nos salários mais altos ocorre tanto com os bancários como com as bancárias. Mas reafirma outras pesquisas de que as mulheres continuam tendo remuneração inferior aos homens no sistema financeiro nacional: 28,62% de diferença entre os admitidos e 33,24% entre os desligados - veja aqui tabela com o número de admitidos e desligados por gênero e aqui tabela com a remuneração por gênero.

Evolução do emprego nos bancos por região

Os dados por região mostram que a concentração do saldo negativo de postos de trabalho está localizada nas regiões sul e sudeste, onde se destaca o Estado de São Paulo, com um saldo negativo de 1.925 ocupações, ou 87% do total. Esse é um indício forte de que o fechamento de postos de trabalho se deve principalmente aos processos de fusão do Itaú Unibanco e do Santander Real.

Em relação ao tipo de desligamento, a pesquisa mostra que 31,84% pediram demissão de seus empregos, 61,28% foram demitidos sem justa causa e 4,02% demitidos por justa causa. O alto índice de pedidos de demissão demonstra que o grande descontentamento da categoria com as pressões desumanas por metas.