sábado, 26 de junho de 2010

Ingerência golpista da USAID na Bolívia

No início deste mês, o presidente da Bolívia, Evo Morales, voltou a denunciar à Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) e após acusá-la de se infiltrar nos movimentos sociais para provocar conflitos com o fim de desestabilizar o Governo, advertiu sobre a sua possível expulsão se persistirem nestes esforços.

Tarefa impossível para Morales. USAID jamais será moderada. Esta é uma entidade que faz parte do domínio que o imperialismo norteamericano exerce na América Latina, África e Ásia. É uma engrenagem de uma elaborada a estratégia do capital monopolista destinado a cooperar no incremento dos interesses do império.

Está máquina foi montada após a Segunda Guerra Mundial e é composta pela USAID, a Aliança para o Progresso (CIAP), substituída posteriormente pela Fundação Interamericana (IAF), o Banco de Importações e Exportações (Eximbank), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID ), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento ou Banco Mundial (BM), Organização para a Promoção do Investimento na América Latina (Adela) e seus outros tentaculos financeiros.

USAID iniciou suas atividades no governo de Harry S. Truman em 1946 e,desde então, distribuiu mais de 200 bilhões de dólares em "ajudas" militares e econômicas aos países onde exerce seu domínio na proteção dos seus interesses. Quanto a Bolívia deve a esta organização?. É um fato que deve ser conhecido.

USAID utiliza pelo menos quatro tipos de programas: Empréstimos para o Desenvolvimento, Programas de Ajuda Técnica, Fundos para Emergências e o Programa de Apoio Político-Militar. Este último faz parte de um vasto aparato de espionagem e intervenção norteamericano.

Programa de Apoio Político-Militar é a razão para sua existência, pois é destinado a conter e destruir os movimentos revolucionários na América Latina e para isso desenvolveu um manual sobre repressão confidencial, que na Bolívia foi revelado pelo já desaparecido jornal Hoy, na sua edição de 23 de novembro de 1978.

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