O Banco ABN Amro, comprado pelo Royal Bank of Scotland (RBS), aceitou pagar 500 milhões de dólares às autoridades dos Estados Unidos para colocar um fim nas acusações de “lavagem de dinheiro”, anunciou nesta segunda o departamento de justiça.
As acusações contra o ex banco holandês remontam ao período 1995-2005: Quando ABN Amro “facilitou transações em dólares” com bancos de países submetidos a sanções econômicas, essencialmente Cuba, Irã, Líbia e Sudão, segundo um comunicado de justiça.
Anteriormente, outros bancos, como o UBS da Suíça e o Australia & New Zealand Bank tinham sido castigados pelas autoridades norte-americanas por realizarem transações com Cuba, em clara demonstração do caráter extraterritorial da política estadunidense de bloqueio contra a ilha.
O governo dos Estados Unidos impediu, há alguns dias, que um grupo de médicos desse país participasse de um congresso científico em Cuba, denunciou o vice-presidente da Sociedade Americana de Pneumologia, Nicholas S. Hil.
Recentes declarações de Daniel Restrepo, o principal assessor para a América Latina do presidente Barack Obama, confirmaram, novamente, que a Casa Branca não tem intenção alguma de levantar o ilegal e injusto boqueio que aplica com o frustrado propósito de destruir a Revolução Cubana.
Enquanto isso, o representante do partido democrata pela Califórnia, Michael Honda, assegurou que depois de uma recente viagem a Cuba com uma delegação do Congresso, “tornou-se evidente que o bloqueio é imprudente, politicamente, economicamente e socialmente. Nos reunimos com muitas pessoas e todos concordaram sobre este ponto”.
Tradução livre de matéria do CubaDebate feita pelo Blog Na Práxis
Quem quiser tirar a prova, pode entrar na página do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e conferir.
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