Yoani Sánchez aguardava a morte de Orlando Zapata Tamayo

Ainda sobre a morte de Orlando Zapata Tamayo, preso cubano convertido em mártir pela oposição que mama nos recursos da Sessão de Interesses Norte-Americanos (SINA) em Cuba:

É engraçado que, enquanto Tamayo agonizava no hospital por conta da sua greve de fome, Yoani Sánchez , que denuncia  Cuba até quando o elevador de seu prédio estraga, nada mencionava em seu Blog.

O homem ficou 85 dias sem comer e nunca foi sequer mencionado pela heroína da mídia privada internacional!

Quem quiser conferir pode realizar buscas no sofisticado "Blog" de Yoani; encontrará apenas duas postagens sobre Tamayo, estas, escritas após sua morte.

Assim que ele faleceu, Yoani foi rápida: com seu equipamento de filmagem foi ''entrevistar" a mãe do falecido, que obviamente, estava arrasada.

Tal fato reforça a tese de blogueiros cubanos não comprometidos com os EUA, de que Tamayo era um homem dispensável para a contra-revolução, tinha muitíssimo mais valor morto, afinal, não era considerado liderança no bando, era um peixe menor.

Quando outros mercenários* tentaram greve de fome, em inciativas anteriores, dezenas de organizações contrárias à Revolução, em especial as baseadas em Miami, fizeram todo o possível para demovê-los da inciativa, apelando para visitas, vias diplomáticas, e todos os meios de comunicação disponíveis.

Parece que Orlando Tamayo (um criminoso comum que depois de extensa ficha de delitos  aderiu à "contra") foi incentivado de todas as formas a morrer.

O silêncio de Yoani perfeitamente estava afinado com a linha política de Miami; deixar esse homem morrer por greve de fome, para logo em seguida fazer do defunto um troféu.

Ao obter o seu morto, busca-se unificar a fragmentada oposição cubana.  
*Comprovadamente, estas pessoas organizaram-se contra o governo e operaram com dinheiro de uma potência estrangeira. Em Cuba, para desespero de certos críticos, isso dá cadeia.