Faleceu na terça-feira, dia 12, Daniel Bensaid, filósofo, militante político, um dos mais importantes pensadores revolucionários dos anos do combate ao Império e um dos pensadores do Fórum Social Mundial.
Nascido em Toulouse há 64 anos, foi um dos dirigentes mais destacados do Maio de 68, sendo um dos iniciadores do Movimento 22 de Março, ao lado de Cohn Bendit e de outros ativistas.
Fundador da LCR francesa e depois do NPA (Novo Partido Anticapitalista), Bensaid acompanhou a revolução portuguesa colaborando com a LCI e PSR e participando em comícios e outras atividades políticas nos anos de 1974 e 1975 e posteriores. Teve uma intensa cooperação com o Bloco de Esquerda desde a sua criação.
Publicou vários livros de ensaio político, de debate e de filosofia, sobretudo sobre Karl Marx, Walter Benjamim e o pensamento socialista contemporâneo, e afirmou-se como um dos mais importantes pensadores revolucionários dos anos do combate ao Império, à guerra e ao liberalismo selvagem que é o capitalismo realmente existente.
Daniel Bensaïd era professor de filosofia na Universidade de Paris VIII (Vincennes) e dirigente da Ligue Communiste Révolutionnaire (IV Internacional). Daniel escreveu vários livros de destaque sobre o pensamento político comtemporâneo, tais como "Mai 1968: Une répétition générale" (1968), "Walter Benjamin sentinelle messianique "(1990), "Marx l’intempestif : Grandeurs et misres d’une aventure critique" (1996).
Daniel era presença constante nas edições do Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Em 2008, esteve no Brasil para uma série de encontros de lançamento de seu novo livro “Os irredutíveis: teoremas da resistência para o tempo presente”, inclusive, realizando uma conferência no Memorial do Rio Grande do Sul.
Em 2008 esteve presente na Feira do Livro de Porto Alegre, lançando o seu livro Irredutíveis: teoremas da resistência para o tempo presente
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