sábado, 30 de julho de 2011

Cinzas do pastor americano que desafiou embargo dos EUA vão repousar em Cuba





As cinzas do pastor americano Lucius Walker, organizador de uma inúmeros comboios de ajuda a Cuba e que desafiou o embargo de Washington, repousam este sábado no centro cubano evangélico Memorial Martin Luther King (CMMLK), informou a imprensa local.


Seguidores Walker entregaram a urna aos evangélicos cubanos em uma cerimônia no Memorial José Martí, na Praça da Revolução, na presença do vice-presidente Esteban Lazo e do presidente do Parlamento, Ricardo Alarcon.

Walker, líder das caravanas "Pastores pela Paz", que buscavam romper o embargo que Washington mantém contra Cuba há meio século, morreu em setembro, em Nova York, aos 80 anos, de um ataque cardíaco.

O pastor, amigo do ex-presidente cubano Fidel Castro, a quem conheceu em julho passado, em sua última viagem à ilha, tinha expressado seu desejo de que suas cinzas repousassem em Cuba, de acordo com seus parentes.

O reverendo Raul Suarez, diretor do CMMLK, disse ao receber a urna que "a obra de Lucius Walker tem muito significado como testemunho da fé cristã comprometida com a paz, justiça e solidariedade".




A entrega das cinzas foi realizada no âmbito da vigésima caravana de solidariedade, que chegou à ilha há uma semana com 100 toneladas de ajuda humanitária, liderada pela filha do líder religioso, Gail Walker.

Fonte: AFP

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Venezuela: o inconfessável desejo e a realidade


Excelente artigo de Opera Mundi:

Por acaso os presidentes não têm direito de adoecer? Afinal, estão mais expostos às enfermidades devido a todas as exigências do cargo. Que compostura e dignidade comportam certos setores da sociedade e seus porta-vozes impressos e eletro-eletrônicos quando um presidente se enferma e festejam, mostram satisfação, sabendo que o fato representa aflição e preocupação ao povo que o elegeu. Que classe de seres humanos são os que desejam, dissimuladamente, a morte de presidentes e políticos que não podem controlar, quando diante das tragédias comuns de nosso dia-a-dia se mostram consternados e piedosos.

A direita venezuelana – e isto se pode estender a todas de todos os recantos, em especial de Washington a Madri – pretende conseguir agora, graças ao câncer que acometeu o presidente Hugo Chávez, o que não conseguiu em 12 anos: sua derrocada do poder, por qualquer meio. Tentaram a sedição do golpe militar, valeram-se da Pdvsa para paralisar o país, alegaram fraude em disputas eleitorais, arquitetaram múltiplas conspirações para desestabilizar o governo. Não conseguiram. Perderam as ruas, perderam as urnas e perderam os quartéis.


A doença de Chávez desatou uma odiosa e repugnante campanha midiática global que jogou no lixo os últimos resquícios de integridade moral e os princípios que devem nortear o jornalismo: objetividade e verdade. Preferiram entregar-se à manipulação política servindo aos interesses da oligarquia local e à estratégia regional do império.


Quem lesse a grande imprensa privada da Venezuela percebia que havia certo regozijo com a enfermidade do presidente, exigindo que Chávez se licenciasse e o vice-presidente Elias Jaua assumisse o Palácio Miraflores. Alegavam os meios de comunicação e políticos de oposição, com base em “informações confidenciais” ou em “relatos do serviço de inteligência da CIA” que o estado de Chávez era terminal, que se havia cometido gravíssimo erro médico de diagnóstico e execução cirúrgica, que o câncer já se espalhara. Enfim, que o presidente não tinha condições de permanecer no cargo e muito menos de governar de Havana, onde estava hospitalizado. Fizeram ‘tabula rasa’ do comunicado oficial do chanceler Nicolas Maduro de 10 de junho, segundo o qual o presidente sofrera cirurgia de emergência para limpar um abscesso pélvico e desdenharam a manifestação do próprio Chávez em 30 de junho de que tivera de passar por uma segunda cirurgia para extirpar células e tumor cancerígeno. A respeito da doença do presidente seguem dizendo “segundo as versões oficiais insuscetíveis de confirmação” e que a “localização e gravidade, assim como o tratamento e o prognóstico dos médicos são mantidos em segredo”. Georges Pompidou, presidente da França, morreu de macroglobulinemia de Waldenström, um tipo de câncer linfático, no exercício de suas funções; François Mitterand governou boa parte de seus 14 anos de mandato carregando um câncer na próstata; e mais recentemente Fernando Lugo do Paraguai, governa normalmente ainda que portador de linfoma. São alguns exemplos e nenhum deles recebeu o tratamento mórbido de que Chávez é alvo. 

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Luciano Huck, multado em 40 mil por invasão


Além de ser extremamente chato, fazer proselitismo com seu bom-mocismo brega, e ganhar dinheiro com a miséria alheia, o mascote de tucano Luciano Huck também é um INVASOR.

A prática é a mais velha do mundo; o poder do dinheiro, ou das armas, faz dono de terras públicas qualquer picareta integrante do "andar de cima" em uma sociedade de classes.

Confira a notícia:


O apresentador da TV Globo, Luciano Huck, foi condenado pela 1ª Vara Federal de Angra dos Reis a pagar multa de R$ 40mil, por cercar com boias um trecho de praia onde está localizada a sua casa de veraneio, na Ilha das Palmeiras.
A juíza da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis, Maria de Lourdes Coutinho Tavares, alegou no processo, que Huck não tinha autorização ambiental para posicionar as boias de modo que impedissem a aproximação de banhistas à praia local.
O apresentador se defendeu, dizendo ter colocado as bóias "porque praticaria a maricultura", que é a criação de peixes, mas a juíza concluiu que ele não tinha licença para esse tipo de atividade.
Caso não cumpra a ordem de retirar as boias, Huck ainda terá de pagar R$ 1 mil por dia. Em decisão publicada no último dia 22 de junho, o apresentador também foi condenado a outra multa de valor não especificado na sentença por ter descumprido uma decisão anterior em caráter de liminar que determinava a retirada das boias. Huck tem 15 dias para recorrer da decisão.

Fonte: O Reporter