Os bancos gregos estão fechados por causa de uma greve de 48h convocada após a morte dos três funcionários de um banco incendiado durante as últimas manifestações. Os sindicatos responsabilizam o Governo pelo sucedido.
Em comunicado, a Federação dos Empregados Bancários (OTOE) considera que "o acontecimento trágico que fez perder a vida a três dos nossos colegas é uma consequência das medidas anti-populares que desencadearam a cólera popular".
Os sindicalistas acrescentam no texto que "o governo é responsável porque parece não ter considerado a extensão das consequências das suas decisões sobre a sociedade grega".
Funcionário da Administração Pública e das farmácias também se juntaram nesta quinta-feira aos protestos contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo Grego como contrapartidas à ajudas da União Europeia e do FMI.
Os médicos dos hospitais públicos também realizaram uma paralisação de 3h, durante a manhã em Atenas e na localidade portuária de Piraeus, assegurando-se apenas o serviços de urgência.
O programa de três anos de cortes será debatido, nesta quinta-feira pelo Parlamento grego, coincidindo com novas manifestações convocadas pelos sindicatos que nesta quarta-feira mobilizaram aproximadamente 100 mil pessoas num dia de greve-geral.
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