quinta-feira, 21 de maio de 2009

Feijó x Tucanos: Briga de Bugio

Cansados de levar tanta bola nas costas de Paulo Feijó, tucanos resolvem partir para o ataque.

Por conta de um contrato mal explicado de prestação de serviços com a ULBRA (assinado na época em que o malandro Ruben Becker ainda era reitor), no qual o vice-governador colocou R$ 180.000,00 no bolso, os tucanos defendem o impeachment do DEMo, pois isso configuraria improbidade administrativa.

É o governo Yeda desmoronando, sendo aos poucos abandonado pela mídia reaça, e vivendo uma guerra interna.

Briga de bugio...


Segue a notícia da Zero Hora


ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

PSDB estuda impeachment. Mas de Feijó

Tucano suspeita de contrato de empresa do vice com Ulbra

Fustigados nas últimas semanas por suspeitas levantadas pelo vice-governador, aliados da governadora Yeda Crusius contra-atacaram ontem com a ameaça de pedir impeachment de Paulo Afonso Feijó em razão de um contrato firmado por uma de suas empresas. A A. Paulo Feijó Participações S.A. prestou consultoria à Ulbra entre junho de 2007 e março do ano passado.

Segundo o deputado estadual Coffy Rodrigues (PSDB), o vice cometeu ato de improbidade administrativa ao prestar serviços remunerados de consultoria a uma instituição que recebe recursos públicos federais e estaduais. Feijó afirma não existir irregularidade no negócio, uma vez que a Ulbra é privada e não pública. Procuradores de Justiça ouvidos por Zero Hora e que pediram para não ser identificados disseram que só poderiam opinar sobre a existência ou não de ilícito depois de conhecer o contrato e o tipo de serviço prestado.

– Pedi um parecer jurídico para a minha assessoria. Caso tenha segurança de que houve irregularidade, é minha obrigação pedir o impeachment dele – disse Coffy.

Vice diz que contrato é do setor privado e não vê vício

Cautelosa, a presidente estadual do PSDB, deputada Zilá Breitenbach, desistiu de uma visita anunciada ao Ministério Público Estadual na tarde de ontem para pedir a investigação do contrato. Zilá explicou que, como dirigente, precisa ter cuidado.

– Desisti de ir ao MP porque precisamos buscar reforço jurídico. Não podemos fazer o que fazem conosco. Vamos esperar as explicações do vice. O DEM tem uma bancada de respeito na Assembleia – afirmou Zilá.

A bancada democrata na Assembleia inclui os deputados José Sperotto, Marquinho Lang e Paulo Borges. Dos três, apenas o primeiro não se dispõe a assinar o requerimento de CPI para investigar irregularidades no governo tucano.

A empresa A. Paulo Feijó Participações S.A. recebeu R$ 180 mil pelos serviços de consultoria à Ulbra. O contrato, uma carta de mandato, é assinado por Feijó e pelo ex-reitor da universidade Ruben Becker. O documento autorizava a empresa do vice a intermediar a venda da carteira do plano de saúde da instituição, o Ulbra Saúde, bem como atividades, equipamentos, imóveis, os hospitais Luterano e Independência, em Porto Alegre, o Hospital Tramandaí e a indústria farmacêutica Basa. O contrato foi rescindido em março de 2008. Segundo o vice, sua empresa não conseguiu concluir o contrato porque o ex-reitor da Ulbra desistiu da venda.

– Sou vice-governador e empresário. Sou impedido de fazer negócios com o Estado e não vendo para empresa pública. Não vejo o que há de errado nisso – disse Feijó.

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